Paixão de Cristo na praça São Benedito
Celso Cordeiro Filho 11/04/2019 20:20 - Atualizado em 15/04/2019 21:18
Paixão de Cristo
Paixão de Cristo / Divulgação
Apresentações teatrais da Paixão de Cristo começam em Campos nesta sexta-feira (12), às 20h, com a encenação da Via Sacra na praça São Benedito. A proposta da Pastoral do Teatro Sacro da Paróquia São Benedito é a evangelização por meio da arte para iluminar a fé e a espiritualidade com a meditação dos passos da Paixão de Cristo. O espetáculo de fé apresentará, em seis palcos, 55 atores com figurinos de época e iluminação cênica.
Fé, emoção e gratidão são os sentimentos que a assistente social Marcellle Mothé relata ao viver Maria Santíssima. “Poder representar a Mãe de Jesus é uma honra e um privilégio. Ver e sentir o que o Nosso Senhor passou e vivenciar a Sua ressurreição é sobrenatural e faz a gente querer ser uma pessoa melhor”, disse.
Aniversário — Também nesta sexta, às 20h, prosseguem as comemorações pelos 51 anos do Teatro de Bolso, com a apresentação do espetáculo de dança contemporânea “Dogmas”, da Movimento Cia. de Dança. Já neste sábado (13), às 20h, dia de aniversário do teatro, terá a apresentação da peça “Hediondez”, do Grupo Moinho Cântico. No domingo, às 17h, fechando a programação, o espetáculo “Amaluza”, do Aquidabã Cia. De Teatro.
No Trianon — Dorival Caymmi, Ariano Suassuna, Chico Anysio, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Elba Ramalho são alguns dos nomes que todo brasileiro guarda em um lugar muito especial na memória afetiva. Eles têm em comum o fato de representarem com orgulho a região em que nasceram, o Nordeste, que culturalmente sempre foi um celeiro de nomes e expressões artísticas para todo o país. A Cia. de Arte Persona mergulhou fundo neste vasto universo e traz para os palcos “Coração Arretado”, espetáculo em cartazneste sábado(13) e domingo (14), às 20h, no Teatro Trianon.
Com cerca de 80 atores em cena, entre crianças, jovens e adultos, a Cia. promove um passeio pelas várias facetas da cultura nordestina. O espectador relembrará tipos marcantes de humoristas como Chico Anysio, Tom Cavalcante e Renato Aragão. Além disso, o grande Ariano Suassuna também estará presente com um trecho de “O Auto da Compadecida”. A literatura de cordel, tão característica da região, estará a cargo também da turma de atores mirins, com crianças dos 6 aos 12 anos.
Na música, a pesquisa foi árdua, de acordo com o preparador vocal Lênin Willemen: “Musicalmente falando, talvez o Nordeste seja a nossa região mais rica, com vários expoentes ao longo dos anos, então, havia um material muito grande a ser explorado. Estamos cantando lindos arranjos de Alceu Valença, Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Zé Ramalho e, claro, Luiz Gonzaga. Foi fantástico ver como jovens e crianças abraçaram esse repertório”. As danças nordestinas como frevo, forró, maracatu, axé, olodum e a capoeira também estarão presentes.
Rock na programação — O rock britânico deixou sua marca na história, quando Freddie Mercury e companheiros formaram uma das maiores e mais inovadoras bandas de rock de todos os tempos: o Queen.Neste sábado, às 21h, acontece a apresentação da Queen Tribute Brazil, no Espaço Versailles em Campos. A apresentação reúne todos os estilos musicais que se misturavam às composições e a cada ano novas surpresas hipnotizavam seu crescente público.
Na região — Com um show nesta sexta, às 20h, no Teatro Popular de Rio das Ostras, o cantor Pantera lança seu primeiro CD. O álbum “Página Virada” reúne sambas inéditos de grandes compositores com arranjos modernos. O disco tem a produção de Bira Haway, profissional que assinou trabalhos de grupos consagrados como Exaltasamba e Molejo.
Também em Rio das Ostras, está de volta ao Teatro Popular a comédia “Tertuliano e Anatércia”, da Cia. da Capital, para comemorar cinco anos de apresentações. O espetáculo será encenadoneste sábado e domingo, às 20h, com ingressos a R$ 20 e R$ 10 (meia entrada).
Tertuliano e Anatércia são dois irmãos que vivem em uma localidade rural, na chácara herdada do pai, o falecido “Véi” Messias. Como em toda comunidade rural, os boatos se proliferam e se intensificam, à medida que as histórias e os causos vão sendo narrados.

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