Pela segunda vez só nesta semana, a manchete da Folha da Manhã aponta reclamações da população com relação aos serviços de Saúde. Na edição de quinta-feira, o caso era sobre a nova pediatria do Hospital Geral de Guarus (HGG), na qual apenas um dos cinco médicos escalados para o plantão apareceu para trabalhar. Hoje, as queixas são do Hospital São José. Os moradores da Baixada Campista relatam faltas e atrasos de profissionais, o que gera prejuízo no atendimento a quem mais precisa. Existem também reclamações sobre a estrutura e a cobrança sobre a inauguração da nova unidade.

 

 

Promessa de campanha de campanha do prefeito Rafael Diniz (PPS) — reafirmada em entrevista à Folha no dia 30 de dezembro —, o ponto biométrico para os servidores municipais está perto de ser instalado. E provas da sua necessidade são dadas diariamente, como nos casos destacados em duas unidades hospitalares só nesta semana. A implantação do ponto eletrônico nas unidades de saúde visa garantir que os profissionais escalados estejam atuando da forma escalada. A medida não visa só esse setor, mas todos da administração pública. E por falar nas promessas do prefeito, o novo São José tem previsão de entrega neste semestre.

 

 

A novela com relação à realização de um novo concurso público em São João da Barra volta a apresentar sinais preocupantes para quem criou expectativas. Em 2018, o município chegou a escolher o Instituto de Avaliação Nacional (IAN) para organizar o certame, mas revogou a licitação com objetivo de adequar o quadro de cargos divulgados. Neste ano, após anunciar o pregão para 28 de março, a Prefeitura adiou a realização da licitação. O adiamento sine die foi publicado no Diário Oficial.

 

 

Apesar de a publicação no Diário Oficial de SJB não fixar uma data futura (sine die) para o novo pregão, a assessoria do município informou que em até 15 dias será publicado um novo aviso de licitação. Segundo a Prefeitura, a decisão do adiamento foi para “realizar algumas adequações no quadro de cargos e no número de vagas a serem disponibilizadas no concurso”; O município esclarece, ainda, não há qualquer impedimento à realização do concurso. Pelo último edital divulgado para licitação, seriam 91 vagas em 26 cargos públicos.

 

 

O Estado do Rio de Janeiro continua a ser destaque com notícias nada animadoras. O livro de posse da Assembleia Legislativa (Alerj) foi retirado da Casa pela primeira vez na história na quinta-feira para dar posse a cinco deputados presos — André Corrêa (DEM), Luiz Martins (PDT), Marcus Abraão (Avante), Marcus Vinícius Neskau (PTB) e Chiquinho da Mangueira (PSC). Apesar da posse, os deputados não assumem o mandato e serão convocados os suplentes. Só que o suplente de Neskau (PTB), preso na Lava Jato, é Coronel Jairo (SD), detido na mesma operação. Vergonhosamente, o livro de posse volta ao presídio na segunda-feira.

 

 

A Prefeitura de Macaé chegou a rescindir o contrato com a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae). Segundo a Prefeitura, a decisão foi tomada por conta de uma série de problemas em relação ao abastecimento de água. Com a medida, a secretaria de Infraestrutura assumiu toda a responsabilidade do abastecimento e encerrou a cobrança de taxas. No entanto, ontem, a juíza Marcela Erbisti, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, suspendeu o decreto e devolveu o serviço à Cedae.

 

 

O presidente da Câmara do Deputados, Rodrigo Maia (DEM), disse ontem que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) precisa ter “mais tempo para cuidar da reforma da Previdência e menos tempo” para as redes sociais. A declaração foi dada em meio à discussão sobre a prioridade dada pelo governo à tramitação da reforma na Câmara. Ao jornal O Globo, Maia disse que a responsabilidade sobre a articulação para aprovar a reforma agora é do governo. Bolsonaro, por sua vez, afirmou, no Chile, não ter dado motivo para Maia deixar a articulação da reforma da Previdência.