Clima de paz não dura dois dias
Aldir Sales 20/02/2019 22:11 - Atualizado em 22/02/2019 18:30
Situação e oposição voltaram a trocar acusações
Situação e oposição voltaram a trocar acusações / Genilson Pessanha
Não durou nem dois dias o clima de paz na Câmara Municipal de Campos. A segunda sessão após o retorno do recesso parlamentar, nesta quarta-feira (20), foi marcada pelo clima de tensão entre as bancadas de situação e oposição.
Durante as indicações e palavra livre, o vereador Cabo Alonsimar (PTC) reclamou da falta de transporte universitário no interior do município e foi retrucado, na sequência, por José Carlos (DC): “Tem vereador que só sabe reclamar, mas acaba sendo desinformado. O orçamento prevê a verba para transporte universitário em todo o município. Lá na época da fartura do dinheiro já tinha problema”, relatou.
Na sequência, o embate foi entre o líder da oposição, Álvaro Oliveira (SD), e Neném (PTB). O petebista usou a tribuna para falar que no período em que Álvaro foi presidente do Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT) ele não atendia suas demandas enquanto vereador. “Quero agradecer ao atual presidente do IMTT, Felipe Quintanilha, que nos recebe, estuda o caso e faz. Antigamente, quando o vereador era presidente do IMTT, não atendia ao pleito, não do Neném, mas da população”.
O presidente Fred Machado (PPS), então, concedeu direito de resposta a Oliveira, que foi citado nominalmente por Neném. “O que o vereador fala não é verdade. Ele só apresentou a demanda para fechar a pista da Arthur Bernardes para prática esportiva nos finais de semana. Mas naquela época o trânsito do Porto do Açu foi desviado para a avenida. Não tinha viabilidade para aquele momento. O trânsito é algo que muda constantemente”, disse Álvaro, citando, ainda outras realizações suas enquanto esteve à frente da pasta.
Ainda durante a sessão, o vereador Silvinho Martins (PRP) disse que vai encaminhar ao plenário uma indicação para, junto com a procuradoria-geral da Prefeitura, tentar diminuir a taxa de esgoto no município, que hoje é a mesma cobrada pela água.

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