Deputados da região tomam posse nesta sexta-feira
01/02/2019 10:00 - Atualizado em 04/02/2019 15:55
O Dia
Com a maior bancada da história, sete deputados estaduais tomam posse nesta sexta-feira (1), para representar as regiões Norte e Noroeste Fluminense na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O número equivale a 10% de todos os parlamentares eleitos e aumenta a importância do interior nas decisões que envolve o Estado inteiro. Além disso, outros quatro deputados federais da região também assumem o mandato em Brasília a partir desta sexta.
Além dos campistas João Peixoto (DC), Gil Vianna (PSL) e Rodrigo Bacellar (SD), a região também será representada pelo sanjoanense Bruno Dauaire (PRP), o itaperunense Jair Bittencourt (PP) e os macaenses Welberth Rezende (PPS) e Chico Machado (PSD) na Alerj. Na Câmara Federal, os escolhidos pela população local foram os irmãos Wladimir (PRP) e Clarissa Garotinho (Pros), além de Christino Áureo (PP) e de Felício Laterça (PSL). O interior não elegeu nenhum senador, mas Flávio Bolsonaro (PSL) e Arolde de Oliveira (PSD) se juntarão a Romário (Pode) na bancada fluminense.
Enquanto isso, a um dia da cerimônia, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) negou, nessa quinta-feira (31), o pedido de dois deputados estaduais para deixar a prisão e participar da posse dos respectivos mandatos. Além de Luiz Martins (PDT) e Marcos Abrahão (Avante), que tiveram os recursos negados, o deputado Chiquinho da Mangueira (PSC), que cumpre prisão domiciliar, também tentou uma liminar para ir à posse. A Justiça autorizou que o presidente da escola de samba Estação Primeira da Mangueira fosse empossado em casa, porém, deixou a palavra final para a Alerj.
Ao negar a saída dos parlamentares eleitos, o juiz Gustavo Arruda de Macedo afirma que o pedido de autorização de saída temporária para tomar posse nas dependências da Alerj é “absolutamente incompatível com a prisão preventiva decretada, sobretudo como os motivos que a ensejaram diante do apontado risco de reiteração e à instrução criminal que decorreriam do próprio exercício do mandato parlamentar”. Macedo substitui o relator do processo, desembargador Abel Gomes, que está de férias.
No seu despacho, o juiz deixa a cargo do atual presidente da Alerj, André Ceciliano (PT), a possibilidade de os deputados tomarem posse na prisão ou em casa, no caso de Chiquinho da Mangueira. O próprio Ceciliano já disse que o regimento interno da Casa prevê que em caso da impossibilidade da posse presencial em 60 dias, o parlamentar perderá o mandato e será convocado o suplente.
Além dos três, estão presos por conta dos desdobramentos da operação Furna da Onça os deputados eleitos Marcus Vinicius Neskau (PTB) e Andre Correa (DEM). O ex-prefeito de Silva Jardim, Anderson Alexandre (SD), também foi eleito e está preso, mas em uma investigação do Ministério Público estadual, por suspeita de fraude em licitações na prefeitura do município da Baixada Litorânea. (A.S.) (A.N.)

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