Violência em SFI: um morto e três baleados nesse domingo
Camilla Silva 10/12/2018 09:54 - Atualizado em 12/12/2018 18:30
O aumento do número de homicídios preocupa a população de São Francisco de Itabapoana. Segundo a moradora e membro do Conselho Municipal de Segurança, Simone Pedrosa, a realidade do município está mudando e medidas precisam ser tomadas pelas instituições competentes. Só entre a madrugada e a noite desse domingo, um homem de 26 anos foi assassinado e outras três pessoas foram baleadas no município. Mais um homicídio já havia sido registrado no município na noite de sexta-feira. O número de casos de assassinato em 2018 já superou o de 2017. O primeiro trimestre de 2018 foi o mais violento, com sete dos 16 casos registrados este ano. A preocupação também é reforçada com a proximidade do verão, quando a população aumenta, assim como as ocorrências policiais.
Segundo as estatísticas do Instituto de Segurança Pública (Isp) do Rio de Janeiro, no ano passado inteiro, foram registrados nove assassinatos em SFI. Este ano, ainda sem dados completos, pelo menos 16 pessoas foram mortas no município. Só no último fim de semana, dois assassinatos e três tentativas de homicídio foram registrados na 147ª Delegacia de Polícia. No domingo, Ramon Nunes, de 26 anos foi morto na praia de Gargaú. No mesmo local, dois homens foram baleados. A outra tentativa de homicídio aconteceu na RJ 232, próximo ao loteamento Village, na praia de Guaxindiba. Já na noite de sexta, Marcos Antônio Rodrigues Ribeiro, 43 anos, foi executado na localidade de Estreito.
De acordo com o subcomandante do 8ª Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Robson Cardel, a estratégia de patrulhamento durante o verão está em andamento. “Algumas reuniões com os municípios que recebem turistas estão sendo realizadas”, disse.
Na última reunião do Conselho Comunitário de Segurança de SFI, o secretário municipal de Turismo, Indústria e Comércio, Augusto Alves, afirmou que o município começou a reunir uma equipe de segurança que atenda desde os moradores até a população flutuante, que pode chegar a, pelo menos, 60 mil pessoas. “Entre as providências já tomadas, está a de coibir veementemente som alto e interdições de ruas não autorizadas pela municipalidade”, destacou.

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