Com proposta de diversificar economia e investir na Uenf, Tarcísio caminha por Campos
Aldir Sales, Aluysio Abreu Barbosa e Jonatha Lilargem 25/09/2018 12:39 - Atualizado em 26/09/2018 18:29
Jonatha Lilargem
Candidato a governador pelo Psol, o vereador carioca Tarcísio Motta esteve em Campos nesta terça-feira, onde cumpriu agenda de campanha pela primeira vez no Norte Fluminense. Ele panfletou em frente à Universidade Federal Fluminense (UFF) e Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), se reuniu com moradores da comunidade da Portelinha, discursou no calçadão e caminhou pela área central da cidade. Tarcísio disse apostar na diversificação da economia da região para a geração de empregos e também não deixou de atacar o líder nas últimas pesquisas, o ex-prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes (DEM). “O grande mal a ser evitado é a continuidade da máfia do MDB no poder. Pouca gente sabe que o Paes é o candidato do (Sérgio) Cabral e do (Luiz Fernando) Pezão”.
O professor também não poupou Romário (Pode) e Anthony Garotinho (PRP), que aparecem empatados na segunda colocação, segundo a pesquisa Ibope divulgada nesta terça. “Existe o candidato do Pezão em primeiro, um candidato que sempre apoiou o Pezão em segundo e um candidato que lançou o Pezão em terceiro. E nós sempre somos oposição a Pezão, Cabral e ao MDB”.
No entanto, com 4% das intenções de voto, segundo o Ibope, o próprio o psolista admite que o maior desafio da sua campanha é ser conhecido pelo eleitor. “Nossas campanhas costumam ser muito fortes na reta final. O nosso grande desafio é ser conhecido do eleitor. Eu sou, entre os principais candidatos, aquele que é menos conhecido pelo eleitorado. Por isso o esforço grande de estar percorrendo a maior quantidade possível de municípios, ao mesmo tempo tem as entrevistas na imprensa, que chegam a muito mais pessoas, e uma expectativa de que na medida em que vai chegando próximo da eleição, o eleitor possa estar mais preocupado com a votação para governador”.
Tarcísio também se reuniu com moradores da comunidade da Portelinha. No local, as queixas eram relacionadas à moradia e saneamento básico. Para o candidato, a principal demanda da cidade está relacionada à geração de emprego e distribuição de renda.
— Não é porque agora o preço do barril de petróleo está subindo que vamos repetir os mesmos erros de antes. Isso significa que é preciso aproveitar o momento para, de fato, investir em ciência, tecnologia e inovação. Que a gente possa diversificar a economia, investir pesadamente no setor de serviços, que mais emprega, fazer uma política agrícola para o Rio de Janeiro, de fato, diminuindo o custo de vida das pessoas. Que a gente possa ter algum nível de diversificação até mesmo dentro da cadeia do petróleo, o que não foi feito, para que possamos sobreviver a outra recessão e ao momento que percebemos a necessidade de mudança da matriz energética — disse o candidato.
Depois de Campos, Tarcísio seguiu para Cabo Frio, onde realizou um comício na praça Porto da Rocha.
Jonatha Lilargem
 
 

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