Corpo do professor de educação física ainda no IML
Virna Alencar 15/09/2018 13:28 - Atualizado em 17/09/2018 13:51
Caso comoveu moradores
Caso comoveu moradores / Antônio Leudo
Familiares do professor de educação física, Ricardo de Almeida Ferreira, 50 anos, que morreu carbonizado em um incêndio em sua casa, na rua Capitão Bernardes, em Dores de Macabu, em Campos nesta sexta-feira (14), compareceram na manhã deste sábado (15) ao Instituto Médico Legal (IML), mas o corpo ainda não pode ser liberado para sepultamento devido à exigência de alvará emitido por juiz. O procedimento acontece uma vez que as condições do cadáver impedem o reconhecimento e análise de digitais. A polícia ainda não sabe a causa do incêndio.
O caso aconteceu na última sexta-feira (14), a poucos metros da escola municipal Paulo Freire, onde trabalhava. Vizinhos notaram a fumaça por volta das 6h e acionaram o Corpo de Bombeiros, mas quando os militares chegaram ao local ele já estava sem vida. Populares contaram que uma barra de ferro foi encontrada ao lado do corpo, a porta dos fundos da casa estava aberta e o celular da vítima não foi encontrado. O carro de Ricardo, um Renault Captur, também foi periciado.
A polícia segue investigando se o incêndio, que atingiu principalmente a sala, onde Ricardo foi encontrado, e o quarto, foi acidental ou se o professor foi vítima de homicídio. O incêndio e o encontro do corpo carbonizado foram registrados na 134ª Delegacia de Polícia (Centro).
O professor, natural do Rio de Janeiro, morava no distrito de Campos desde 2012, quando, aprovado em concurso público da Educação, começou a trabalhar na escola Paulo Freire. Ricardo residia em Cerejeira, localidade de Dores, e se mudou para a casa onde morreu há pouco mais de um ano.

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