PGR contra liberdade de Albertassi
30/08/2018 20:17 - Atualizado em 01/09/2018 13:52
A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o deputado estadual do Rio Edson Albertassi (MDB) continue preso. A manifestação da subprocuradora geral da República, Claudia Sampaio Marques, foi dentro do recurso da defesa do parlamentar, que pleiteia liberdade. Albertassi foi preso na Operação Cadeia Velha, desdobramento da Lava Jato no Rio, com outros dois deputados da sigla: Jorge Picciani, presidente da Casa, e seu antecessor Paulo Melo. Os três são suspeitos de receber mais de R$ 100 milhões da “caixinha da Fetranspor”, a federação dona dos consórcios de ônibus do Estado. Albertassi teria recebido a propina através de rádios de seus familiares no interior, para favorecer a Fetranspor em votações na Alerj. Albertassi, Picciani e Paulo Melo estão presos desde novembro do ano passado. Picciani é o único que está em prisão domiciliar, iniciada em março, em função de problemas de saúde.
No documento, obtido pelo site G1, a subprocuradora afirma que o caso envolve um “grave contexto”, em alusão às denúncias de corrupção. Em nota, a defesa de Albertassi informou que “trata-se de manifestação padrão da PGR em pedido de aditamento formulado pela defesa junto ao STF”. A defesa apresenta como atenuante o fato de que Albertassi se apresentou espontaneamente duas vezes na Polícia Federal para ser preso. O pedido de revogação de prisão será analisado pelo ministro Dias Toffoli. (S.M.) (A.N.)

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