Câmara aprova questionamento sobre falta de cemitério em Macaé
29/05/2018 19:54 - Atualizado em 30/05/2018 14:03
A Câmara Municipal de Macaé aprovou, nesta terça-feira (29), um requerimento que questiona ao Executivo o motivo pelo qual ainda não foi apresentado um projeto para construção de cemitério com capela mortuária na Região Serrana. A proposição foi assinada por Maxwell Vaz (SD), George Jardim (MDB), Luiz Fernando Pessanha (PTC) e Renata Paes (PSC) e aprovada por unanimidade.
Moradores e lideranças comunitárias da Serra estiveram na sede do Legislativo para presenciar a votação, levando cartazes em protesto contra a inexistência de capelas e a falta de vagas nos cemitérios.
Maxwell, que havia presidido uma audiência pública sobre o tema em Glicério, iniciou o debate.
“Visitei todos os cemitérios da região e não há locais para novos sepultamentos. É um apelo antigo de padres e pastores, pois a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) não permite que igrejas façam velórios”, disse ele, referindo-se ao risco de multas e até interdição de igrejas por parte da agência.
O segundo a falar foi George Jardim, que apresentou uma indicação de 2015 e um requerimento de 2016, de sua autoria, aprovados no plenário em prol da construção de capela mortuária no Sana e de melhorias em vários cemitérios da região.
Guto Garcia (MDB) afirmou que também tinha apresentado requerimento pela construção de uma capela em Córrego do Ouro, em abril deste ano. “Depois os moradores disseram que era mais interessante a doação de um terreno para que eles mesmos construíssem. Então, estamos trabalhando para articular essa doação”.
Outra — No último dia 19, aconteceu uma audiência pública sobre a situação dos cemitérios na Região Serrana. A população também protestou contra a falta de capelas mortuárias. O evento foi solicitado e presidido por Maxwell Vaz e contou com a presença de representantes de associações de moradores e da igreja Católica.
Coordenador da pastoral familiar da paróquia matriz Nossa Senhora das Neves, Vanderlei Machado disse que vários políticos já foram procurados, sem solução até o momento: “Precisamos de uma solução”, destacou. (S.M.) (A.N.)

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