Depois de perder no plenário do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o Partido da República (PR) entrou com um novo recurso de embargos de declaração na Corte para tentar tomar o mandato do deputado estadual Geraldo Pudim (PMDB). O julgamento foi incluído na pauta desta terça do tribunal.

No último dia 10 de outubro, a ação chegou ao plenário do TRE, que acatou por unanimidade a alegação da defesa de que não houve infidelidade partidária quando Pudim trocou o PR do seu ex-aliado Anthony Garotinho e se filiou ao PMDB em 2015.

Pudim saiu do PR, após sucessivos atos de exclusão, como a suspensão da legenda e a proibição de utilizar a sigla, o que chegou a ser comunicado ao presidente da Assembleia Legislativa (Alerj), Jorge Picciani. Segundo o plenário, não foi dado a Pudim o amplo direito à defesa diante dos atos e o procedimento de suspensão e, posteriormente, de expulsão, não teria passado pela Comissão de Ética do partido.

Em defesa de Pudim foi usada nota atestada por toda a bancada do PR que dizia que ele não havia cometido infidelidade partidária. Geraldo Pudim também foi retirado da executiva do Partido unilateralmente, por Garotinho.

Na primeira ocasião, Pudim comentou que se tratava de uma perseguição política de Garotinho e que ele nunca duvidou da vitória.