Rafael recebe servidores para debate sobre reforma administrativa
29/08/2017 18:05 - Atualizado em 01/09/2017 16:23
Reunião foi no auditório da Prefeitura
Reunião foi no auditório da Prefeitura / Supcom
O prefeito Rafael Diniz recebeu, no início da tarde desta terça-feira (29), no auditório da prefeitura, representantes do Sindicato dos Servidores Municipais de Campos (Siprosep) e uma comissão de servidores de diferentes setores. Na pauta, questões sobre a reforma administrativa em andamento para readequar repartições e promover economia de recursos considerados necessários para combater o déficit deixado pela gestão anterior.
— Estamos avançando, mas ainda precisamos reduzir gastos. Conseguimos baixar para R$ 35 milhões por mês o déficit que antes era de R$ 57 milhões. Só de cargos comissionados cortamos mais de 500 em relação ao governo passado. A reforma que estamos fazendo é necessária para garantir o pagamento dos servidores e manter a máquina administrativa — afirmou o prefeito, acompanhado do secretário de Gestão Pública, André Oliveira.
Na ocasião, Rafael Diniz reafirmou a disposição de continuar debatendo os demais temas levados pelos servidores, como mudança no sistema de eleição nas escolas, as condições de trabalho dos servidores, e o Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS), dentre outros temas. “Podemos voltar a discutir. Mas temos que respeitar, por exemplo, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)”, esclareceu.
Os integrantes do comitê de servidores elogiaram a postura do prefeito, e querem manter o diálogo. “Considero importante a abertura desse canal e pretendemos continuar conversando. Pretendemos avançar em uma próxima reunião”, afirmou a integrante Elaine Leão. “Analisando a disponibilidade do prefeito em nos receber, achei positivo, mas queremos voltar discutir sobre questões econômicas”, completou Helmar Oliveira, outro integrante do comitê.
De acordo com o Siprosep, a decisão pela greve de uma semana foi unânime e o objetivo é que “o governo se sensibilize e reveja as necessidades da categoria, principalmente as péssimas condições de trabalho, o direito à reposição salarial, revisão do PCCS, regência da educação, carga horária de várias categorias, a não retirada de gratificações, eleições para diretores de escolas, retorno do plano de saúde, entre outras coisas que significam a valorização e o respeito ao servidor”. (A.N.) (A.S.)

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