Alunos debatem após sessão no Kinoplex
Jhonattan Reis e Celso Cordeiro Filho 17/08/2017 18:16 - Atualizado em 21/08/2017 17:19
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Estudantes assistiram a ENTITY_quot_ENTITYO Filme da Minha VidaENTITY_quot_ENTITY / Antônio Leudo
Alunos e professores da pós-graduação em Literatura, Memória Cultural e Sociedade do Instituto Federal Fluminense (IFF) e da graduação em Letras, da mesma instituição, estiveram, na quarta-feira (16), no Kinoplex Avenida — situado no Shopping Avenida 28 — para assistir ao longa-metragem “O Filme da Minha Vida”, dirigido por Selton Mello, em sessão extra, às 19h. A exibição foi uma solicitação da coordenação da pós.
Estudantes assistiram ao filme na quarta e fizeram, nesta quinta-feira (17), em sala de aula, análise e debate como atividade da disciplina “Semiótica da Cultura”.
De acordo com a professora Ana Poltronieri, que coordena a graduação em Letras, a sala de cinema ficou lotada durante a sessão extra.
— Foi ótimo. Os alunos compareceram e adoraram o filme. Até aplaudiram no final. O debate não pôde ser feito no cinema porque haveria outra sessão logo em seguida, às 21h, sendo, então, feito em sala de aula — disse Ana, que também comentou sobre a relação entre “O Filme da Minha Vida” e a disciplina “Semiótica da Cultura”.
  • Estudantes assistiram a

    Estudantes assistiram a "O Filme da Minha Vida"

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    Estudantes assistiram a "O Filme da Minha Vida"

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    Estudantes assistiram a "O Filme da Minha Vida"

— A relação se estabelece na questão do sistema modelizante, um tipo de linguagem que transmite cultura. O filme trabalha com vários sistemas modelizantes. Então, daí vem a importância de levarmos os alunos para assistir a esta obra.
Ana também contou que pretende realizar outras atividades como essa.
— Pretendemos fazer isso em todo o semestre, porque cultura não deve ser trabalhada só na escola. É, ainda, uma oportunidade para aqueles que não têm o hábito de ir ao cinema.
Cineclube — Ao apresentar no Cineclube Goitacá, quarta-feira (16), “Nove Rainhas” (Nueve Reinas, 2001), o advogado e crítico de cinema Gustavo Oviedo destacou que o filme foi responsável pela colocação do cinema argentino no cenário internacional, adquirindo o prestígio que não tivera em décadas passadas. O diretor, Fabián Bielinsky, que também escreveu o roteiro, conquistou vários prêmios e lançou o ator Ricardo Darín para o estrelato.
— Fabián lançou “Nove Rainhas” em 2000 e, logo depois, fez outro filme, mas faleceu ainda novo, com 46 anos. Por certo, construiria uma obra respeitável face à competência artística demostrada com apenas dois filmes. A partir daí a Argentina é recolocada no cenário mundial com filmes que conquistariam prêmios internacionais. Considero “Nove Rainhas” uma obra muito bem concebida e realizada, rivalizando-se até com os norte-americanos que são especialistas em filmes deste gênero – destacou Gustavo Oviedo.

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