Nos três primeiros dias de atendimento da Semana da Oportunidade, foram mais de 320 carteiras de trabalho emitidas, mais de 600 cadastros para emprego e mais de mil pessoas encaminhadas para entrevista, além de uma série de outros serviços. A promoção, realizada pela superintendência municipal de Trabalho e Renda, junto com 13 empresas parceiras, continua até este sábado, na Praça do Santíssimo Salvador.

— São números parciais, mas que já impressionam. Na praça conseguimos triplicar o número de emissão de carteiras em relação ao que normalmente conseguimos fazer na sede da superintendência — afirmou o superintendente de Trabalho e Renda, Gustavo Matheus.

Na fila para tirar a primeira carteira de trabalho, a estudante Luana Abreu Moço, 18 anos, aprovou a iniciativa. “Estava muito tempo tentando, mas estava difícil. Era a chance que faltava para tirar minha primeira carteira”, explicou. Já o supervisor de produção Eduardo Costa, 40, aguardava para tirar a segunda via. “Também achei muito importante essa iniciativa”, elogiou.

Na sala de cadastros para emprego do Espaço da Oportunidade, o recém-formado técnico em mecânica, Pedro Paulo Guimarães Viana, 18, apostava na oportunidade de conseguir o primeiro emprego. “Me formei no ano passado. Na maioria dos casos, as empresas pedem no mínimo seis meses de experiência. Mas estou com esperança de conseguir a primeira oportunidade”, destacou.

Na tenda da equipe da secretaria municipal de Saúde, somente em duas horas na parte da tarde, mais de duzentas pessoas receberam atendimento para aferição da pressão arterial. “Percebemos que muita gente tem pressão alta e nem sabe. Muitos não procuram um médico há anos. As pessoas precisam ter mais cuidado com a saúde”, afirmou a enfermeira Karina Carneiro.

Entre as empresas parceiras que oferecem cursos com até 70% de descontos, a maioria comemora bons negócios. “Destacamos a necessidade urgente de capacitação dos trabalhadores locais. No Porto do Açu, muitas empresas estão indo buscar profissionais no Rio e em São Paulo, porque não encontram aqui. A hora é de buscar capacitação”, observa Márcio Mata, empresário do setor.