Enquanto a geração de emprego caiu 44,5% no país no mês de maio, os municípios de Cam-pos e Macaé seguem criando oportunidades de emprego, ca-da um dentro da sua atual rea-lidade econômica. Com base nos Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, o presidente do Centro de Informações e Dados de Campos (Cidac), Ranulfo Vidigal, faz projeção do número de vagas criadas nos dois municípios, sendo que Campos superou Macaé nas contratações no mês de maio. Os setores que se destacaram neste período foram: agrícola com início da safra sucroalcooleira, indústria e serviços.

— O mês de maio sempre é muito positivo para Campos, principalmente na área agrícola, onde se registrar um bom número de contratações na área agricultura, já que a safra tem sempre início no mês de maio e vai até novembro. Esse mês tivemos um total de 1.100 contratações com destaque para 247 no setor da indústria e o de serviços com 196. Já Macaé teve um bom desempenho, porém inferior a Campos com 639 contratações, 321 na indústria, 159 em serviços e 158 no comércio. Em nível nacional o índice é de queda, mas para nós aqui do interior é de alta, devido aos grandes empreendimentos que estão chegando e muitas indús-trias contratam mão de obra. Temos grandes expectativas para os próximos meses — informou Ranulfo.

Caged — A nível nacional, em comparação com o mesmo período do ano passado, o número de contratações foi inferior. Em maio de 2011 foram abertas 252.067 vagas de empre-go formais contra 139.679 neste ano, uma queda de 44,5%, segundo informações do Caged.

No acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, segundo o Ministério do Trabalho, foram criadas 877.909 vagas formais de emprego. Isso representa uma queda de 21% frente ao mesmo período do ano passado — quando foram abertas 1,11 milhão de vagas.

Trata-se, também, do pior resultado para o período de janeiro a maio desde o ano de 2009, quando foram abertas cerca de 250 mil vagas abertas. O recorde histórico para o período permanece sendo o ano de 2010, quando, de janeiro a maio foram criados 1,38 milhão de empregos.

Os números de criação de empregos formais do acumulado deste ano, e de igual período de 2011, foram ajustados para incorporar as informações enviadas pelas empresas fora do prazo (até o mês de abril). (R.J.)