Anunciado em 2019, Parque Ecológico Municipal de Campos ainda não saiu do papel
Channa Vieira - Atualizado em 17/02/2024 10:00
  • Parque ocupará área de 330 mil metros quadrados (Fotos: Rodrigo Silveira)

    Parque ocupará área de 330 mil metros quadrados (Fotos: Rodrigo Silveira)

  • Parque ocupará área de 330 mil metros quadrados (Fotos: Rodrigo Silveira)

    Parque ocupará área de 330 mil metros quadrados (Fotos: Rodrigo Silveira)

  • Parque ocupará área de 330 mil metros quadrados (Fotos: Rodrigo Silveira)

    Parque ocupará área de 330 mil metros quadrados (Fotos: Rodrigo Silveira)

Campos espera ganhar um novo pulmão verde com a construção do Parque Ecológico Municipal na avenida Arthur Bernardes, ocupando uma extensa área da antiga Usina do Queimado. Anunciado em 2019, o local vai ocupar uma área de 330 mil m² de área verde e promete não apenas embelezar a cidade, mas também desempenhar um papel vital na preservação ambiental e na qualidade de vida da população. De acordo com a Prefeitura, o projeto arquitetônico já está pronto e em fase de implantação.
As áreas verdes são importantes para o Meio Ambiente, desempenhando um papel crucial na absorção de dióxido de carbono, na produção de oxigênio e na regulação do clima local. Além disso, servem como habitat para uma variedade de espécies vegetais e animais, contribuindo para a biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas.
Em Campos, o projeto inicial prevê a construção do pórtico de entrada, minifloresta de Mata Atlântica, pistas para esportes, área para caminhadas e espaço gastronômico, entre outras áreas.
O ambientalista Arthur Soffiati analisa que o trecho onde será construído o parque foi entregue à especulação imobiliária. Segundo ele, o espaço ainda não será suficiente para configurar área verde em Campos, já que a Organização das Nações Unidas (ONU) pede 12 m² por pessoa.
— Nova Iorque, São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Curitiba e até Cantagalo têm áreas verdes expressivas. Sofrem muito mais com a pressão imobiliária. Seria uma forma de Campos melhorar o conforto ambiental da cidade e dar a sua contribuição para atenuar o aquecimento global. A região já deu sua contribuição para aumentar o aquecimento global com a derrubada de grandes florestas que existiam aqui e com a drenagem das áreas úmidas da baixada. Mas ignora completamente o que está acontecendo no mundo — ressaltou o ambientalista.
Soffiati reforça que a proteção da área é importante, mas sugere que deve se estender até as lagoas.
— Uma parte deve ser acessível a todos. A parte dos fundos deve conservar um ambiente selvagem também visitável com restrições. Por outro lado, Prefeitura e Câmara devem se preocupar mais com a questão ambiental — lembrou.

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