Goyta: acordo para evitar leilão de bens
Paulo Renato Pinto Porto 07/06/2019 11:54 - Atualizado em 17/06/2019 20:30
Folha da Manhã
A queda para a Série B1 do futebol do Rio agravou ainda mais os problemas financeiros enfrentados pelo Goytacaz. Um deles, uma dívida com a Ampla, antiga concessionária de energia, que se arrasta desde 2010. Advogados do clube estão buscando pleitear o parcelamento do débito de pouco mais de R$ 16 mil, através de uma petição na 1ª Vara Cível Campos
— Estamos tomando as providências para propor um acordo a fim de equacionar esta situação. O nosso advogado, dr. Jarbas Carneiro, entrou com uma petição e aguardamos o despacho do juiz. Eles pleiteiam o leilão de refletores e um pedaço das lojas embaixo do Aryzão. Nós propomos um acordo para o parcelamento do débito — informou o presidente Dartagnan Fernandes.
O mandatário ressalvou que o passivo foi deixado por gestões anteriores que passaram pela Rua do Gas. Em 2010, no início da ação, o valor da dívida era de R$ 9.824,39. Em 2012, com juros e as correções, passou para R$11.451,64. Em 27/08/2013, com a atualização do débito, chegou-se às cifras de R$ 16.269,02.
Em 2018, advogados da Ampla entraram com pedido de penhora de bens do clube, incluindo o próprio Aryzão, mas não houve possibilidade jurídica para tal. Em 2019, as partes foram intimadas para o leilão eletrônico com lances até o dia 11/07/2019.
—A Ampla já havia entrado com uma ação de execução de cobrança mas à época o clube não se manifestou, deixando correr à revelia. São dívidas passadas que nós herdamos — declarou.
Dartagnan disse ainda que a presença do Goytacaz na disputa da Série B1 só foi possível graças à participação de conselheiros e torcedores abnegados do clube.
— Tenho usado recursos próprios, o Rodolpho Laterça também tem nos ajudado com sua empresa. Outros conselheiros também têm feito o mesmo. Chegamos buscar parcerias no Rio de Janeiro, mas não chegamos a um acordo. Eles querem ficar com 80% das cotas de TV, se o Goytacaz subir para a Série A, e o mesmo percentual de contratos com patrocinadores. Inviável — concluiu ainda o dirigente. 

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