Procura por gás de cozinha e fila para comprar hortaliças
28/05/2018 14:03 - Atualizado em 29/05/2018 16:06
  • Gás de cozinha chega ao fim em alguns estabelecimentos

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O anúncio de gás de cozinha a R$ 63,99 levou diversas pessoas a um depósito da avenida Presidente Kennedy, no Jóquei Clube, no domingo (27). Quem soube da oferta e demorou para ir ao depósito na manhã desta segunda-feira (28) não teve sorte: só botijões vazios no local. Sem o abastecimento diário de frutas, legumes e hortaliças, os hortifrutis também estão com as prateleiras vazias. Hortas comunitárias, como a da avenida Gilberto Cardoso, no Parque Califórnia, estão sendo uma opção viável. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Exército foram chamados, na tarde desta segunda-feira, para escoltar caminhões da Cacomanga, na Tapera, para abastecer os postos do município
No depósito do Jóquei, teve gente até apelando para "estou com minha mãe doente e preciso de gás", mas sem sucesso: só botijões vazios e, segundo uma funcionária, sem previsão de recebimento de novas remessas. "Soube que tinha gás a R$ 64 pelo WhatsApp ontem (domingo) e vim do Parque Imperial, de bicicleta, para comprar, mas acabou. Agora vou procurar em outro lugar, que não esteja muito acima do valor, que R$ 65", contou Paulo Fernando Soares, de 57 anos.
Outras pessoas chegavam, reclamando que, em outros locais, o gás de cozinha estava sendo vendido com preço muito mais alto. "Viemos direto aqui, porque soubemos da oferta de R$ 63,99. Agora, vamos ter de buscar um lugar com preço normal, porque o gás está sendo vendido de R$ 100 a R$ 150", relatou Aluísio de Souza Santos, do Parque Califórnia, que estava com a filha.
  • Horta comunitária é destino de procura

    Horta comunitária é destino de procura

  • Horta comunitária é destino de procura

    Horta comunitária é destino de procura

  • Horta comunitária é destino de procura

    Horta comunitária é destino de procura

  • Horta comunitária é destino de procura

    Horta comunitária é destino de procura

Enquanto outros postos de combustíveis de Campos ainda estavam vazios, a fila estava grande no Posto Ilha na manhã desta segunda, e justo para abastecimento de óleo diesel, o pivô da greve dos caminhoneiros. A fila seguia pela avenida Alberto Lamego, dobrando ao lado da Uenf e chegando à Portelinha, no Matadouro.
No Parque Califórnia, uma horta comunitária, na avenida Gilberto Cardoso, chamou a atenção. No final da manhã, havia fila para compra de verduras. "Está difícil encontrar frutas, hortaliças. Estamos tendo de garimpar e achamos essa horta, onde compramos couve e alface. E tem um diferencial, o responsável não está se aproveitando da situação e vende com o preço normal. Agora, viramos fregueses", falou o casal Ester e Márcio Gonçalves.
  • Fila por abastecimento de Diesel

    Fila por abastecimento de Diesel

  • Fila por abastecimento de Diesel

    Fila por abastecimento de Diesel

Procon mantém fiscalização — Equipes da Superintendência do Procon/Campos prosseguem com fiscalizações com objetivo de coibir a cobrança abusiva de preços, devido à paralisação nacional dos caminhoneiros. Nesta segunda-feira (28), os trabalhos foram realizados em estabelecimentos que comercializam gás de cozinha. Na última semana, o Procon apurou denúncias de aumentos nos preços dos combustíveis.
Nesta semana, o órgão voltou as atenções para a venda gás de cozinha, visto que houve desabastecimento nos revendedores de toda cidade e há uma série de denúncias sobre o valor cobrado. Segundo o superintendente do Procon, Douglas Leonard, alguns comércios serão autuados por cobrarem valor excessivo.
“Recebemos muitas denúncias e estaremos calculando a média de valor no gás de cozinha buscando o histórico do comércio. Fazemos o levantamento da nota de entrada e saída do produto, e, a partir daí, comparamos os valores de comércio de antes e depois da escassez de transporte e veremos quem está se aproveitando da situação”, disse.
A orientação é para que os consumidores entrem em contato com o Procon sempre que constatarem cobranças abusivas, através do telefone (22) 98175 2561 e do aplicativo Meu Procon. No ato da compra, o consumidor deve solicitar nota fiscal se houver, efetivamente, o consumo o produto para apresentar ao órgão fiscalizador. A sede do Procon fica na Avenida José Alves de Azevedo, 236, Centro. (V.N.) (A.N.)

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