Com Cristiane Brasil em ministério, vaga no Congresso é de Nahim
04/01/2018 10:47 - Atualizado em 04/01/2018 19:11
Nelson Nahim
Nelson Nahim / Folha da Manhã
O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, informou ontem que a sua filha e deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) vai assumir o ministério do Trabalho no lugar de Ronaldo Nogueira, que pediu demissão no último dia 27 de dezembro para se candidatar na eleição deste ano. Com a confirmação de Brasil na pasta, quem assume um lugar no Congresso Nacional é o suplente Nelson Nahim (PSD). Enquanto isso, o governo do presidente Michel Temer (PMDB) sofreu outra baixa ontem, quando o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, entregou uma carta de demissão. Ele anunciou a decisão por meio das redes sociais. No documento, Pereira explica que deixa a pasta para se dedicar a questões pessoais e partidárias. O Palácio do Planalto não comentou o pedido de demissão.
Roberto Jefferson se reuniu ontem com Temer no Palácio do Jaburu e disse que o nome de Cristiane Brasil “surgiu” durante a conversa e não foi uma indicação dele próprio. A nomeação foi confirmada pelo Palácio do Planalto. Segundo nota à imprensa, a definição de Temer ocorreu após “indicação oficial feita pelo PTB”.
Segundo ele, após a consulta e a aceitação, Cristiane Brasil concordou em não disputar as eleições deste ano. “Ela ficará ministra até o final (do governo de Temer)”, afirmou. Roberto Jefferson disse ainda que o líder do partido na Câmara, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), também concordou com a nomeação e disse que ela tem a “confiança” da bancada.
Como suplente, na atual legislatura, Nahin já assumiu mandato de deputado federal por duas vezes, em dezembro de 2015, por apenas um dia, e em janeiro de 2017, por cerca de duas semanas. Na mesma coligação, ele também seria o eventual substituto do deputado Celso Jacob (PMDB-RJ), que cumpre pena em regime semiaberto por falsificação de documento público e dispensa indevida de licitação para construção de creche na época em que comandou a prefeitura de Três Rios (RJ), em 2002.
Já Marcos Pereira, que também é presidente nacional licenciado do PRB, fez um balanço das ações de sua gestão no ministério, iniciada em maio de 2016. Ele registra que “assumimos um governo falido, despedaçado, com todos os índices econômicos negativos e sem perspectiva de melhora de vida” e que o governo enfrentou os desafios e o país “encontrou seu curso novamente”. (A.S) (A.N.)

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