Juiz nega pedido para absolvição
Suzy Monteiro 14/12/2017 21:42 - Atualizado em 15/12/2017 16:01
Rosinha Garotinho
Rosinha Garotinho / Folha da Manhã
O juiz Ralph Manhães, responsável pelas investigações da operação Caixa d’água, negou, nesta quinta-feira, absolvição sumária ao empresário Ney Flores, preso em Benfica desde 23 de novembro. A decisão foi na defesa prévia apresentada pelo réu. A respeito dos demais réus que ainda não entregaram a defesa prévia e pediram vista individual do processo, o juiz negou, destacando caráter procrastinatório. Caso não apresentem defesa, Ralph Manhães nomeou o advogado Antonio Carlos Guzzo, que já atuou como dativo na operação Chequinho. Em rede social, a ex-prefeita Rosinha classificou como “pífia e sem provas” a denúncia que levou à prisão ela e seu marido, além de outras seis pessoas. Rosinha foi solta após decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), mas Garotinho está preso em Bangu. Ele, aliás, pediu ontem conversão da prisão, o que ainda não foi analisado.
O empresário Ney Flores é sócio da Macro Engenharia, empreiteira que seria uma das maiores arrecadadoras do esquema, segundo denúncia do Ministério Público Eleitoral (MPE) e inquérito da Polícia Federal.
Já no Facebook, Rosinha afirmou estar revoltada com a situação: “Muito me revolta e me causa indignação tudo o que estamos passando. Uma grande humilhação e a honra manchada por uma grande perseguição e injustiça”, disse.
A ex-prefeita afirmou, ainda: “Enquanto se noticia a todo instante os milhões envolvidos em corrupção, recebimento de propinas, contas no exterior, enriquecimento com recursos públicos e tudo comprovado, apontando onde os recursos estão, contra nós é uma denúncia de caixa 2, sem provas concretas, baseada em uma colaboração de um empresário que recebeu vários aditivos em seu contrato na prefeitura de Campos, administrada por adversários nossos”, reclamou Rosinha, que teve deferida pela Justiça o direito de visitar o marido.

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