Febre amarela tem 2ª morte no Estado
04/04/2017 20:55 - Atualizado em 20/04/2017 18:32
Agência Brasil
Mosquito Haemagogus / Agência Brasil
O Governo do Estado confirmou, na tarde desta terça-feira, a segunda morte por febre amarela no Rio de Janeiro, sendo o 10º caso confirmado da doença. O óbito foi de um morador de Porciúncula, no Noroeste Fluminense, que estava internado no Hospital São José do Avaí, em Itaperuna. A secretaria de Estado de Saúde informou que o local de infecção do jovem de 33 anos segue em investigação.
Na noite da última segunda-feira, a secretaria de Saúde de Itaperuna havia emitido nota sobre a morte. O óbito foi registrado no dia 26 de fevereiro. O secretário de Saúde de Itaperuna, Alexandre Martins, tranquilizou a população reafirmando que no município de Itaperuna não existe nenhum caso de suspeito de febre amarela.
Segundo a secretaria de Estado de Saúde, atualmente, foram confirmados sete casos de febre amarela em Casimiro de Abreu, sendo um óbito; um caso em São Fidélis; outro em São Pedro da Aldeia; e o último em Porciúncula. O Estado informou também que já distribuiu 3.136.155 doses de vacina contra febre amarela, este ano, para os 92 municípios. A distribuição das vacinas está sendo definida por meio de critérios técnicos, considerando a população elegível de cada município, a localização geográfica e o cenário epidemiológico do RJ, além de estados vizinhos – como Minas Gerais e Espírito Santo -, que estão sob monitoramento constante das equipes de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da SES.
Macaé – Nesta terça-feira, representantes do Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Ambiental de Macaé, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Nupem/UFRJ) e órgãos da prefeitura realizaram uma varredura em três quilômetros de trilhas do Parque Municipal Atalaia, a procura de macacos mortos ou doentes. Durante a ação, mais dois primatas bugios foram encontrados, um doente - que foi recolhido para tratamento -, e outro já morto em estado de decomposição. Além desses animais, outros dois macacos haviam sido encontrados mortos no fim de semana. As causas das mortes estão sendo investigadas. De acordo com o secretário de Ambiente, Gerson Martins, o animal encontrado com vida será encaminhado para que passe por análises da Fiocruz.
Outro objetivo do trabalho desta terça-feira no Parque Atalaia foi colocar 20 armadilhas para capturar mosquitos e verificar se há os das espécies Haemagogus e Sabethes, vetores da febre amarela silvestre. De acordo com a bióloga e pesquisadora do Nupem/UFRJ, Alessandra Alvarenga, com a armadilha do tipo ovitrampa será possível, em um período de sete dias, capturar até 350 ovos em cada uma delas.

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