Serviço volta, mas rodoviários ainda sem receber
Jhonattan Reis 26/01/2017 10:41 - Atualizado em 27/01/2017 14:40
Apesar das promessas de pagamento, funcionários de empresas que fazem parte do Consórcio União encontrados pela equipe de reportagem da Folha, na manhã desta quinta-feira (26), relataram que salários continuam atrasados. Na última terça (24), os profissionais, que relataram estarem passando por transtornos, realizaram uma paralisação que transformou a vida dos usuários de transporte público em Campos em um verdadeiro caos.
Funcionários da empresa São Salvador contaram que ainda precisam receber 40% do salário de novembro, além do salário de dezembro e o 13°, mas que até a manhã desta quinta ainda não haviam recebido nenhum pagamento. Segundo eles, a promessa da empresa seria pagar o vencimento de dezembro na tarde desta quinta.
A Turisguá teria pago aos funcionários na tarde de quarta apenas o salário referente a dezembro, faltando, agora, o pagamento do 13º. Trabalhadores da Cordeiro falaram que estão sem receber o vencimento de dezembro, porém a empresa não teria efetuado o pagamento até a manhã desta quinta. A previsão, de acordo com eles, é para sexta à tarde.
Já os rodoviários da Siqueira afirmaram, na quarta, estarem precisando receber metade do salário de dezembro e o 13°. Eles disseram que alguns funcionários receberam o vencimento referente a dezembro nessa quarta e outros ficaram de receber nesta quinta.
A Folha tentou contado, desde o começo da tarde dessa quarta (25), com as empresas mencionadas, mas, até o fechamento desta matéria, nenhum representante foi encontrado para falar sobre os pagamentos.
Atendimento - De acordo o sindicado, 100% das frotas das quatro empresas estão circulando nesta quinta. O presidente do sindicato, Roberto Virgílio, percorreu as empresas para verificar questões ligadas aos pagamentos.
Transtornos - Rodoviários disseram estar passando por dificuldades sem pagamentos. Nesta quinta, um motorista, que preferiu ter a identidade preservada, comentou: “Estou vendo até colega de trabalho parando em mão de agiotas. As contadas estão batendo à porta e os juros correndo. Precisamos receber”, relatou.

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