Os concurseiros não devem esperar que 2017 seja marcado por concursos federais, apesar de vários órgãos do Governo Federal estarem com solicitações para a realização de processos seletivos em andamento. O que se espera é a realização de seleções nos governos estaduais e nas prefeituras.

O ministério do Planejamento já definiu que as contratações em caráter excepcional não devem passar de aproximadamente 18 mil cargos para provimento, admissão e contratação previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA), instrumento legal para a definição do limite máximo de cargos públicos a serem preenchidos. A provada pelo Congresso em dezembro, a LOA depende de sanção presidencial.

Dentro dos 18 mil cargos previstos pelo Planejamento, quase 5 mil são preenchimento de cargos civis para nomeações referentes a concursos já em andamento e para atender eventuais a demandas judiciais. Outros 2.150 se referem a substituição de funcionários terceirizados, 10.503 para fixação de efetivo militar e 1.074 para o Fundo Constitucional do Distrito Federal, a ser usado na fixação dos efetivos das polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros.

Entre os prováveis concursos federais está o do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano passado, o IBGE cancelou o Censo Agropecuário, em que o órgão foi autorizado a contratar até 82.203 profissionais. Segundo o IBGE, o censo vai acontecer, mas ainda não existe um cronograma definido ou autorização do ministério do Planejamento para um processo seletivo. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) anunciou necessidade a necessidade de um concurso para 680 vagas de analista ambiental e administrativo.