Durante os dias de calor intenso, o corpo passa a enfrentar desafios adicionais, especialmente no que diz respeito à alimentação e à saúde intestinal. Com isso, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) preparou orientações para manter a saúde intestinal em dia nesse período. Neste caso, a hidratação é um dos aspectos mais importantes. Neste sábado (30), de acordo com o boletim de Tendência do Tempo, da Defesa Civil, a temperatura máxima é de 35ºC e a mínima de 23ºC. 

O primeiro passo para evitar problemas intestinais no calor é garantir a higiene adequada dos alimentos. Segundo a gastroenterologista pediátrica Karina Barbuto, com o aumento da temperatura, os alimentos perecíveis se deterioram mais rapidamente, o que aumenta o risco de contaminação alimentar. Por isso, é fundamental lavar bem as frutas, legumes e verduras com água corrente e higienizar as mãos, utensílios e superfícies antes de preparar qualquer refeição. Além disso, alimentos como carnes, leite e ovos devem ser armazenados imediatamente na geladeira após a compra ou preparo.

"Alimentos como frituras, industrializados, além de embutidos, salgadinhos e biscoitos de pacote tendem a retardar o trânsito intestinal, causar retenção de líquidos e até desidratar o corpo, especialmente em grandes quantidades", destacou Karina.

Por outro lado, há muitos alimentos que podem beneficiar a saúde intestinal e ajudar a manter a hidratação do organismo. A especialista recomenda o consumo de frutas com alto teor de água, como melancia, melão, laranja, abacaxi e uvas, que além de refrescarem, contribuem para uma digestão mais leve e eficiente. "Alimentos como alface, cenoura e tomate, além de hidratantes, são nutritivos e de fácil digestão.

A hidratação, entretanto, é um dos aspectos mais importantes para a saúde intestinal, principalmente em períodos de calor intenso. A gastroenterologista reforça que o consumo adequado de água facilita o trânsito intestinal, amolece o bolo fecal e ajuda a manter a microbiota intestinal saudável. "Quando o corpo está desidratado, problemas como prisão de ventre e inchaço podem se agravar, prejudicando o funcionamento do intestino", concluiu Barbuto.