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Inovete Silva aprova reforma do HGG
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Reforma do HGG
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Corredor do HGG, alvo de grande reclamação de pacientes, passa por acabamento
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Encarregado fala sobre as obras do HGG
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Obras de reforma do HGG
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Obras de reforma do HFM
As obras de reforma dos dois maiores hospitais públicos de Campos seguem avançando com destaque para o Geral de Guarus (HGG), que, segundo a Prefeitura, está com a reforma e ampliação na fase de conclusão. O espaço da unidade ganhará em breve mais um prédio com a construção de um Centro de Hemodiálise, que o Governo do Estado do Rio de Janeiro já liberou mais da metade dos R$ 15 milhões previstos para a obra.
De acordo com o encarregado da obra Fabrício Oliveira, o HGG passa no momento pela ampliação da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que passará de 10 para 20 leitos e término da reforma do corredor central, incluindo o acabamento e a colocação do forro da cobertura metálica (telhado), local onde inundava nos períodos de chuva e era ponto de maior reclamação dos pacientes.
Além disso, acontece a reforma da administração, que está atendendo um outro setor, para não paralisação do atendimento, e da recepção do hospital, que passará por colocação de grama sintética na área externa. Nesta semana, outra frente foi aberta, no que diz respeito ao início da reforma da farmácia.
— Nosso serviço não para. Quando necessário, mudamos os funcionários, como no caso da administração, para um outro ponto provisório, para que a obra não fiquei paralisada. Nossa previsão é de que tudo esteja pronto em fevereiro de 2024 — disse Fabrício.
Nos pontos onde estão acontecendo as reformas, os funcionários realizam a pintura e acabamento, manutenção e possível troca da rede elétrica e hidráulica e limpeza de entulhos, no caso do início da reforma da farmácia, nesta semana.
De acordo com a Prefeitura de Campos, as obras de reforma do HGG foram divididas em duas etapas. Na primeira etapa, entregue no dia 6 de setembro de 2022 e com o investimento de R$16,239 milhões, fruto da parceria entre a Prefeitura de Campos e o Governo do Estado, foi realizada a construção da nova emergência, que ampliou de 89 para 152 o número de leitos e execução da cobertura metálica sobre todo o prédio. O valor total investido é de R$ 40 milhões e as obras tiveram início no dia 29 de novembro de 2021.
“A obra do novo CTI está sendo concluída. Já foi concluída a reforma do ambulatório, assim como a reforma da Clínica Cirúrgica que estava comportando o CTI para que fosse realizada a obra no setor. O corredor central do HGG, a direção e o auditório, farmácia e os demais setores estão em fase de execução”, informou nessa terça (11) em nota a Prefeitura.
Mesmo com movimento de funcionários de obra, a reforma do HGG é bem aceita por pacientes e acompanhantes, como destacou a aposentada Ivonete da Silva, de 69 anos.
— Como campista, fico feliz em ver que esse hospital que há muito tempo não passa pela reforma, está se recuperando e isso só trará benefícios para todos nós — disse ela.
Já o Centro de Hemodiálise segue sem previsão para início das obras. Apesar do repasse financeiro ser feito pelo Estado, a construção será realizada pela Prefeitura. Construída anexo ao HGG, a unidade receberá o nome de Clínica Regional de Hemodiálise Amigos do Rim Francisco Paes Filho, e contará com 60 cadeiras para o tratamento, disponível em três turnos.
HFM também passa por reformas de ampliação
Considerado referência na região, o HFM também passa por reformas com a ampliação do Novo Pronto-Socorro e melhorias no primeiro andar da unidade hospitalar. A previsão contratual das intervenções é de 18 meses.
Segundo o superintendente de Faturamento e Finanças da FMS, Filipe Mocaiber, está sendo realizada no HFM, no momento, a sondagem do terreno para iniciar a fundação da parte de ampliação. “Alguns setores internos do hospital já foram interditados e remanejados, pois a obra está sendo realizada de forma modular para não necessitar do fechamento e qualquer prejuízo à população, tendo em vista que o pronto-socorro continua funcionando durante a obra”
Para a diarista Claudineia Corrêa, de 49 anos, a expectativa para a finalização da reforma é a melhor possível. “As obras vêm para atender não só os pacientes, mas os funcionários que nos atendem muito bem. Eles merecem e nós merecemos uma saúde melhor e boa estrutura para isso”, afirmou Claudineia.
Outro que se diz animado com a reforma do HFM é o eletricista Vanderlei Campos. “O mínimo que buscamos, além de um bom atendimento, é uma boa estrutura. Moro no Santa Rosa e o HGG também passa por obras. Isso é sinal de que a saúde de Campos está sendo atendida”, contou. (C.B.)