Auxiliadora Freitas presidirá o Comcultura de Campos até março de 2023
02/03/2021 17:14 - Atualizado em 02/03/2021 19:56
Auxiliadora Freitas
Auxiliadora Freitas / Reprodução/Facebook
A presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), Auxiliadora Freitas, vai presidir também o Conselho Municipal de Cultura (Comcultura) de Campos a partir do final deste mês, até março de 2023. Cumprindo o revezamento previsto desde 2019 no regimento interno do órgão, que começou com a escolha de Marcelo Sampaio como primeiro representante da sociedade civil para ser presidente, ela será a próxima ocupante do cargo, indicada pelo governo municipal. A eleição dos próximos conselheiros representando a sociedade civil acontecerá de forma remota, dentro da VII Conferência Municipal de Cultura, no próximo dia 20, data em que também serão divulgados os representantes do poder público municipal.
— No momento do anúncio do nome de Auxiliadora Freitas, ela anunciará os nomes dos 12 representantes do poder público que passarão a fazer parte do Comcultura, com as seguintes representações: Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, Sistema Municipal de Cultura, Sistema Municipal de Bibliotecas, Arquivo Público Municipal Waldir Pinto de Carvalho, Teatro Trianon, Museu Histórico de Campos dos Goytacazes, secretaria municipal de Educação, Ciência e Tecnologia, secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, secretaria de Desenvolvimento Humano e Social, subsecretaria de Igualdade Racial e Direitos Humanos, Procuradoria Geral do Município e Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes — informou em nota a Prefeitura.
Pela sociedade civil, serão eleitos titulares e suplentes para as cadeiras das câmaras técnicas de artes urbanas, artes visuais, audiovisual, cultura popular, coletivos culturais, dança, gestão cultural, instituições de ensino superior, literatura, música, patrimônio histórico e teatro. Podem se inscrever agentes culturais, gestores culturais ou representantes de instituições ou movimentos ligados às artes, à cultura e ao patrimônio cultural de Campos. É necessário ter mais de 18 anos, conhecer o regimento interno do Comcultura e declarar atuação nos últimos três anos na área específica escolhida para representar no conselho.
As inscrições de candidatos vão até este domingo (7), e de eleitores e observadores até o dia 14, no site www.comculturacampos.wordpress.com ou presencialmente, das 8h às 12h, no Teatro Municipal Trianon. A função dos conselheiros da sociedade civil é prestação de serviço público relevante, não sendo concedido nenhum tipo de remuneração, vencimentos ou pró-labore. Mais informações podem ser obtidas na edição da última segunda-feira (1°) do Diário Oficial da Prefeitura.
Gestão atual — Primeiro presidente do Comcultura pela sociedade civil, o professor e pesquisador Marcelo Sampaio considerou a mudança no regimento interno algo importante para o setor artístico-cultural do município.
— Foi uma conquista importante termos instituído esta presidência paritária, o que torna muito mais democrática qualquer gestão — disse ele: — Entre as nossas realizações, foram fundamentais as mudanças que fizemos no nosso regimento interno e a ativação do Comitê do Fundo Municipal de Cultura, assim como nossa participação ativa pela não reabertura do Palácio da Cultura sem ser com o protagonismo cultural, e também para que a municipalidade pagasse cachês atrasados a músicos e readmitisse alguns funcionários que tinham sido afastados do Arquivo Público e do Museu Histórico.
Um dos desafios da gestão de Marcelo, tendo como vice-presidente o poeta Ronaldo Junior, foi a de manter o Comcultura ativo em período de pandemia.
— Fizemos e continuamos fazendo um trabalho hercúleo através de reuniões virtuais, que duraram centenas de horas. Como costumamos dizer, estamos em estado de reunião permanente. Se não fosse isso, seria impossível distribuirmos os recursos da Lei Aldir Blanc e prepararmos a VII Conferência Municipal de Cultura para o próprio dia 20 de março. Deixando de lado o pouquinho da modéstia que me resta, entramos de verdade para a história do Comcultura — comentou Marcelo.

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