Maria Laura Gomes
31/07/2019 08:02 - Atualizado em 05/08/2019 13:16
Christiano Abreu Barbosa no Folha no Ar
/
Isaías Fernandes
Diretor financeiro do Grupo Folha, Christiano Abreu Barbosa foi o convidado desta quarta-feira (31) da primeira edição do programa Folha no Ar, da rádio Folha FM 98,3. Durante a entrevista, ele fez análises relacionadas à política local, com foco no cenário que se desenha para a eleição de 2020, e, também, à economia na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Sobre o cenário eleitoral do próximo ano, Christiano citou diversos pré-candidatos, como Caio Vianna (PDT), Gil Vianna (PSL) e Rodrigo Bacellar (SD), mas destacou que a tendência natural é que as duas maiores forças políticas do município, representadas pelo atual prefeito, Rafael Diniz (PPS), e pelo deputado federal Wladimir Garotinho (PSD), disputarem um hipotético segundo turno.
— O cenário é Rafael Diniz vindo para a reeleição. Já a força dos Garotinho, embora ele vá negar até o final, é Wladimir. Ele é o pré-candidato natural do grupo, até pela inelegibilidade de Garotinho e Rosinha. Tem uma das terceiras vias, que é o Caio Vianna, que foi bem na eleição anterior e foi bem na eleição para deputado federal também. E tem outras terceiras vias; tem Rodrigo Bacellar, Gil Vianna, que pode vir com o apoio do presidente. Gil também tem uma relação antiga com essa área militar e é um cara esperto para política — afirmou o diretor.
Analisando a economia no país, Christiano declarou que, apesar do presidente, o setor vai avançando. Ele ressaltou que, além da reforma da Previdência, outras medidas precisam ser tomadas.
— Bolsonaro teve um mérito de escolher o Paulo Guedes, que formou uma equipe muito boa. Mas ele atrapalha. Inclusive, na reforma da Previdência, no final, ele jogou contra, funcionou como um lobista de corporação. Acho que a reforma não é suficiente para reerguer a economia, mas é um primeiro e grande passo. Apesar de a esquerda ser contra, a Previdência não tinha jeito. Precisam ser tomadas várias outras medidas. Eles tomaram a medida de curto prazo agora, que foi a liberação do FGTS, mas isso tem um efeito paliativo. Foi feito por uso do governo. E tem a reforma tributária também — pontuou Christiano.