Rodoviários dão voto de confiança a Rafael
Jane Ribeiro 23/09/2017 10:40 - Atualizado em 25/09/2017 14:46
Servidores estão trabalhando normalmente
Servidores estão trabalhando normalmente / Paulo Pinheiro
Após a garantia do prefeito de Campos, Rafael Diniz (PPS), de dar apoio às demandas que os rodoviários têm enfrentado — como atrasos de salários e a falta de garantia da manutenção do emprego —, a categoria resolveu aguardar até o dia 1º de outubro para tomar qualquer decisão com relação a uma greve dos motoristas e cobradores. A decisão de aguardar uma posição da Prefeitura foi tomada durante uma assembleia realizada nessa sexta-feira (22) na sede do Sindicato dos Rodoviários.
Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Roberto Virgílio, somente as empresas Jacarandá e Cordeiro estão em dia com o pagamento dos funcionários.
— A empresa São Salvador deve 35% de junho, Julho e agosto. A Turisguá parte de julho e agosto. As outras estão devendo o mês referente a agosto. Existe uma insegurança muito grande entre a categoria. A prefeitura diz que está em dia com as empresas. Se isso está acontecendo, qual motivo dos atrasos? Como o prefeito diz que vai dar uma solução para o nosso problema, resolvemos dar um voto de confiança e aguardar até o início do mês para tomar qualquer atitude referente à greve — disse ele.
Reunião — Na última quarta-feira (21), o prefeito Rafael Diniz esteve reunido com diretores do Sindicato dos Rodoviários e um grupo de trabalhadores das empresas Rogil, São Salvador e Turisguá. O prefeito disse que o momento é de união para proteger os rodoviários e garantir um transporte de qualidade à população.
Durante o encontro, o secretário da Transparência e Controle, Felipe Quintanilha, destacou que serão tomadas medidas diretas para buscar soluções. “O problema do transporte público no município é bem maior do que se imagina. Ele foi mal concebido e a Passagem Social, desde que foi implantada, não colaborou em nada com o transporte coletivo. Existe um problema crônico no transporte, mas estamos enfrentando o problema de frente. Nós não vamos adotar medidas paliativas, tomaremos medidas diretas, como, por exemplo, revisar o sistema”, enfatiza Quintanilha.

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