TRE explica troca de juiz no caso das Aijes
Suzy Monteiro 09/05/2017 12:30 - Atualizado em 09/05/2017 12:30
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) explicou, nessa segunda-feira (8), a troca do juiz à frente do caso Chequinho, mas na esfera eleitoral. Como a Folha mostrou, quinta-feira, o juiz Eron Simas foi substituído pela juíza Maria Daniella Binato de Castro, responsável pela Vara da Infância, Juventude e Idoso.
De acordo com o TRE, “A mudança de juiz tem fundamento no artigo Art. 128 do Regimento Interno do TRE-RJ”. A assessoria do tribunal informou que, em janeiro deste ano, foi aberto Edital de Rodízio de Juízes Eleitorais, em que foi contemplada a 99ª ZE. No entanto, em razão do remanejamento das zonas eleitorais (rezoneamento), solicitado pelo TSE, o edital foi sobrestado: “Assim, foi designada, na semana passada, a 1ª colocada da lista de antiguidade, Natascha Maculan Adum Dazz. Mas, em razão de prorrogação de licença, foi substituída pela 2ª mais antiga até 30 de maio de 2017, Maria Daniella Binato de Castro. Esse ato de retificação será publicado com efeito retroativo nesta semana”.
Eron Simas foi responsável pelo julgamento da maior parte das ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) do caso Chequinho e condenou 19 pessoas.
As designações são mensais. Como não Eron não era titular da Zona Eleitoral, poderia ser substituído por outro juiz a qualquer momento, sem aviso prévio.
Com a mudança, a audiência de Thiago Godoy, marcada para amanhã às 15h, foi adiada.

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