Imbeg se pronuncia sobre obra no Centro
Marcus Pinheiro 20/03/2017 22:56 - Atualizado em 22/03/2017 12:17
Obras
As obras de revitalização do Centro Histórico de Campos, iniciadas em junho de 2012 e com previsão inicial de término para maio de 2015, ainda não foram concluídas. O tema voltou à pauta após reportagem da Folha da Manhã no último domingo. Na ocasião, a concessionária de energia elétrica Enel Distribuição, antiga Ampla, informou que a Prefeitura teria iniciado a construção da rede elétrica sem a devida aprovação da distribuidora, o que teria motivado mais atrasos e o temor que partes das obras já concluídas tenham de ser quebradas para adequações. A equipe de reportagem procurou a construtora Imbeg no último domingo, mas a empresa enviou resposta apenas nessa segunda-feira. A empreiteira afirmou, através de nota, que a Enel/Ampla aprovou o projeto executivo apresentado pela Montacon Engenharia, empresa especializada e credenciada junto a concessionária para desenvolver projetos dessa natureza.
De acordo com a Imbeg, a afirmação em relação a aprovação do projeto por parte da distribuidora de energia está amparada por correspondências. “Após análise dos projetos, Enel/Ampla chegaram a conclusão de que os projetos apresentados (...) estão de acordo com os padrões exigidos pela Ampla (...) foram aceitos na modalidade de autoconstrução (...) para a eletrificação da rede subterrânea localizada nos logradouros Governador Teotônio Ferreira de Araújo e avenida Sete de Setembro”.
Ainda segundo a Imbeg, o não prosseguimento das obras se deu pela falta de repasses da Prefeitura que, na gestão passada, paralisou as obras e reduziu sua abrangência no intuito de reduzir despesas.
A equipe de reportagem replicou o posicionamento da Imbeg junto à Enel, que informou que vai averiguar o teor do documento mencionado na.
O superintendente de Iluminação Pública, Daniel Duarte, informou que, na última semana, aconteceu uma audiência pública envolvendo o órgão e representantes do Ministério Público. No entanto, o teor da sessão não foi divulgado. Procurado pela Folha, o MP não se manifestou.

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