Após paralisação, Polícia Civil mantém apenas serviços essenciais
Jhonattan Reis 24/02/2017 13:59 - Atualizado em 27/02/2017 12:08
Depois de realizarem uma paralisação total das atividades por 24 horas, entre quinta (23) e esta sexta-feira (24), policiais civis do estado do Rio de Janeiro continuam trabalhando da mesma forma que estão desde 17 de janeiro: registrando apenas serviços considerados essenciais — como flagrantes e remoções de cadáver. Eles estão sem receber do Governo do Estado o 13º salário, o Regime Adicional de Serviço (horas extras) e os prêmios por cumprimento de metas de segurança. Segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio (Sinpol), a escala compulsória do carnaval não deverá ser cumprida, devido à falta dos pagamentos. 
De acordo com o Sinpol, a paralisação total aconteceu em todas as delegacias do estado, entre 8h de quinta e 8h desta sexta-feira. A medida foi definida em assembleia, que contou com a presença do diretor do Sinpol, Leandro Motta. O sindicato também apontou que foram mantidos apenas flagrantes, remoção de cadáver e cumprimento de mandado de prisão.
O sindicato informou, ainda, que os agentes continuarão atendendo excepcionalmente casos graves e urgentes como homicídios, sequestros, estupros e roubos de veículos. Segundo o Sinpol, “a Polícia Civil só voltará a atender normalmente a população a partir do momento em que o Estado regularizar os débitos com os servidores”.
Campos — Na manhã e início da tarde desta sexta-feira não houve grande movimentação na 146ª DP (Guarus) e 134ª DP (Centro). Na delegacia de Guarus, um terminal para registro de ocorrência online foi disponibilizado à população durante a paralisação total.
Nesta sexta, o Governo do Estado informou que pagará, no próximo dia 2, R$ 3 milhões do RAS referente a agosto de 2016 da Polícia Civil.
Foto: Jhonattan Reis

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