Jhonattan Reis e Camilla Silva
08/02/2017 14:13 - Atualizado em 09/02/2017 14:00
Visita aconteceu nesta quarta/DivulgaçãoPresidente da Associação Beneficente dos Amigos do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (Abaterj), a desembargadora Eunice Ferreira Caldas, visita unidades de prestações de serviços às comunidades da região Norte Fluminense. Na manhã desta quarta-feira (8), a desembargadora esteve na associação Monsenhor Severino, em Campos, que passa por situação grave e, de acordo com o presidente da instituição, Ricardo Luiz Araújo, corre o risco de fechar as portas.
Segundo Ricardo, a Monsenhor Severino, localizada na avenida José Alves de Azevedo, próximo ao cruzamento com a 28 de Março, mantém um asilo que atende 60 idosos. Ele apontou que a associação se mantém com doações, mas que os gastos são altos.
— Nossa folha de pagamento hoje é de R$ 34 mil. Só de água e luz está na faixa de R$ 8 mil. Sobre encargos sociais, R$ 7,5 mil, e ainda temos 29 funcionários. Como conseguimos nos manter com doações? Estamos em débito com encargos há um ano e sobrevivendo sem verba nem do governo municipal, nem estadual e nem federal — ressaltou.
O presidente falou que o asilo Monsenhor carece, também, de doações de alimentos. “Precisamos que nos doem várias coisas. Entre elas, fontes de proteína, como carne, frango e peixe. Temos uma despesa alta de gás de cozinha. Então quem puder comprar e encaminhar para a associação, por exemplo, já é uma grande ajuda”, comentou, acrescentando que é necessária maior conscientização da comunidade. “As pessoas precisam estar cientes do que está acontecendo no Monsenhor. Inclusive, estamos planejando criar um quadro de sócios do asilo, com carnê no valor de R$ 20 ou com aqng5 = googletag.sizeMapping().
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Sobre a visita da desembargadora, Ricardo falou que nada foi definido. “Ela apenas elogiou nosso trabalho. Andou pelo asilo todo e disse que vai ver o que pode fazer para ajudar a gente. Ela vem visitando todas as associações para saber como está a situação de cada uma”, lembrou.
A Folha contatou o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro para buscar informações sobre questões, como o objetivo das visitas da Abaterj a unidades e o que pode ser feito em relação ao Monsenhor Severino, mas não houve respostas até o fechamento desta matéria.
Jhonattan Reis e Camilla Silva
08/02/2017 14:13 - Atualizado em 09/02/2017 14:00
Visita aconteceu nesta quarta/DivulgaçãoPresidente da Associação Beneficente dos Amigos do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (Abaterj), a desembargadora Eunice Ferreira Caldas, visita unidades de prestações de serviços às comunidades da região Norte Fluminense. Na manhã desta quarta-feira (8), a desembargadora esteve na associação Monsenhor Severino, em Campos, que passa por situação grave e, de acordo com o presidente da instituição, Ricardo Luiz Araújo, corre o risco de fechar as portas.
Segundo Ricardo, a Monsenhor Severino, localizada na avenida José Alves de Azevedo, próximo ao cruzamento com a 28 de Março, mantém um asilo que atende 60 idosos. Ele apontou que a associação se mantém com doações, mas que os gastos são altos.
— Nossa folha de pagamento hoje é de R$ 34 mil. Só de água e luz está na faixa de R$ 8 mil. Sobre encargos sociais, R$ 7,5 mil, e ainda temos 29 funcionários. Como conseguimos nos manter com doações? Estamos em débito com encargos há um ano e sobrevivendo sem verba nem do governo municipal, nem estadual e nem federal — ressaltou.
O presidente falou que o asilo Monsenhor carece, também, de doações de alimentos. “Precisamos que nos doem várias coisas. Entre elas, fontes de proteína, como carne, frango e peixe. Temos uma despesa alta de gás de cozinha. Então quem puder comprar e encaminhar para a associação, por exemplo, já é uma grande ajuda”, comentou, acrescentando que é necessária maior conscientização da comunidade. “As pessoas precisam estar cientes do que está acontecendo no Monsenhor. Inclusive, estamos planejando criar um quadro de sócios do asilo, com carnê no valor de R$ 20 ou com aquilo que pode dar”.
Sobre a visita da desembargadora, Ricardo falou que nada foi definido. “Ela apenas elogiou nosso trabalho. Andou pelo asilo todo e disse que vai ver o que pode fazer para ajudar a gente. Ela vem visitando todas as associações para saber como está a situação de cada uma”, lembrou.
A Folha contatou o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro para buscar informações sobre questões, como o objetivo das visitas da Abaterj a unidades e o que pode ser feito em relação ao Monsenhor Severino, mas não houve respostas até o fechamento desta matéria.
