MPRJ prende neste sábado (28) um estelionatário que aplicava o golpe da pirâmide em Campos
28/10/2023 16:49 - Atualizado em 28/10/2023 16:58
Ministério Público
Ministério Público / Rodrigo Silveira
Agentes do Grupo de Apoio aos Promotores de Justiça (GAP/MPRJ) e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) prenderam, neste sábado (28), Gilson Ramos Vianna, em Campos. Denunciado pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), Gilson atuava na quadrilha na área de tecnologia da informação, simulando contas e fazendo a captação de clientes. Seguem foragidos Gilson André Braga dos Santos e Ana Claudia Carvalho Contildes.
  • Operação "Príncipe do BitCoin" (Foto: Divulgação-MPRJ)

    Operação "Príncipe do BitCoin" (Foto: Divulgação-MPRJ)

  • Operação "Príncipe do BitCoin" (Foto: Divulgação-MPRJ)

    Operação "Príncipe do BitCoin" (Foto: Divulgação-MPRJ)


Na quarta-feira (25), o GAECO/MPRJ e a Polícia Civil, através da 134ª DP, deflagraram a operação “Príncipe do BitCoin”, para prender uma organização criminosa voltada para a prática de estelionato através de criptomoedas, as chamadas pirâmides financeiras. De acordo com as denúncias, a quadrilha agia desde o ano de 2016, aplicando golpes envolvendo a aplicação dos investimentos no mercado financeiro. Por meio da A.C Consultoria e Gerenciamento Eireli, os criminosos fizeram mais de 43 vítimas, com a promessa de retorno altíssimo e fixo para o investimento aplicado.

Entenda o esquema
Com a promessa de investimento em criptomoedas e retorno financeiro de 15% a 30% ao mês, a empresa inicialmente abria contas para os investidores e realizava as aplicações no mercado financeiro por meio das chamadas contas “copy”. Como sugere o nome, é uma cópia de outra conta, que permitia aos criminosos realizarem investimentos, incluindo compras e vendas de ativos. Inicialmente, os juros dos investimentos eram pagos, de modo a dar higidez ao trabalho desenvolvido pela A.C. Consultoria.

Após a celebração de diversos contratos, a empresa emitiu uma nota oficial comunicando que todos os contratos seriam rescindidos e os valores referentes aos mesmos seriam pagos em um prazo de 90 dias (a partir de 01 de dezembro de 2021, data da “Nota Oficial”), o que não foi cumprido. Investigações do GAECO/MPRJ também revelaram que uma outra empresa, a Gayky Cursos Ltda, foi criada pelos mesmos criminosos para dar continuidade ao esquema.
Fonte: Ascom MPRJ

ÚLTIMAS NOTÍCIAS