Consumidores reagem aos preços abusivos no Mercado de Peixe em Atafona
Os moradores e veranistas da Praia de Atafona, em São João da Barra, reclamam dos preços de algumas espécies no mercado de peixe neste verão. Segundo os relatos, está caro comprar o alimento na região. O valor pode variar de acordo com a espécie, o corte e a qualidade, no entanto, peroá, cação e crutáceos, como camarão e caranguejo não seguem uma norma pelos comerciantes.
Para Helena Silva, os preços não estão de acordo com o normal. " O veranista espera esse período para degustar frutos do mar em Atafona e encontra preços fora da realidade. Por exemplo, o peroá custa pra base de quarenta ou quarenta e cinco reais no mercado de peixe, porém normalmente custa pouco mais de 20 reais. O cação também custa pouco mais de quarenta reais, é um peixe um pouco mais oneroso mesmo, por volta de trinta reais, sendo aqui um preço acima do valor de mercado. Já o camarão está aproximadamente setenta reais o Kilo, mais de vinte reais acima do valor. O caranguejo por dúzia, dependendo, bate na casa dos sessenta reais, também fora da média do mercado", explicou.
Já Pedro ressaltou a comparação da Helena. " Parece que, no verão, tudo fica mais caro em Atafona. Peixes e crustáceos com preços absurdos. Prefiro comprar em outro lugar e trazer para minha casa de praia aqui, assim economizo na renda familiar", explicou.
O Mercado de Peixes abriga também a Cooperativa Arte Peixe, criada em 2007. O espaço gera trabalho e renda para esposas e filhas dos pescadores de Atafona. A cooperativa tem como principal filão econômico a fabricação de produtos na área gastronômica à base do pescado.
Símbolos - Os peixes, símbolos que compõem o brasão do município, foram instalados em frente ao Mercado Municipal de Peixes, imprimindo personalidade turística ao local.
A prefeitura de São João da Barra, em nota, informou que o Procon não recebeu, até o momento, reclamação relacionada a preços no Mercado do Peixe. Mas irá fiscalizar, avaliar os valores ofertados e tomar todas as medidas necessárias para verificar se o aumento tem justificativa ou se é uma prática abusiva. O órgão orienta os consumidores a formalizar uma reclamação pelo telefone (22) 3199-9631 (ramal 372) ou no atendimento presencial. O endereço do Procon é: Rua São Benedito, nº 139 Centro. O e-mail é: [email protected]. (R.K.)