Nova Canabrava tem pedido de Recuperação Judicial deferido
- Atualizado em 01/08/2022 21:50
Usina Nova Canabrava
Usina Nova Canabrava / Rodrigo Silveira
Nesta segunda-feira, (1º), foi deferido o pedido de Recuperação Judicial solicitado pelo Grupo Nova Canabrava, formado pelas empresas Portopar Bioenergia Participações S/A, Álcool Química Canabrava S/A, Canabrava Agrícola S/A e Canabrava Energética. Por decisão do juiz da 3ª Vara Cível de Campos, Leonardo Cajueiro d’Azevedo, foi nomeado como administrador judicial a Price Waterhouse Coopers Corporate Finance & Recovery Ltda. (PwC-Brasil). Ela terá como função fiscalizar e reportar à Justiça a evolução financeira da empresa.

De acordo com a assessoria, em comunicado ao funcionários e colaboradores, na semana passada, o grupo explicou que pedido de Recuperação Judicial seria uma medida essencial.
A empresa explicou, ainda, que a Recuperação Judicial tem como objetivo permitir uma reestruturação financeira, de modo a permitir que a empresa pague todas as dívidas herdadas de gestões anteriores, e não apenas as que correm no âmbito da Justiça do Trabalho, que desde 2018 têm sido pagas.

A Nova Canabrava esclarece que continua funcionando normalmente, contando atualmente com 1.750 funcionários diretos e 2.500 indiretos, além de 1.500 fornecedores de cana – em sua maioria pequenos proprietários rurais de Campos e São Francisco de Itabapoana. Os salários continuam sendo pagos em dia, assim como todos os direitos trabalhistas e o pagamento dos fornecedores.

Na atual safra 2022-2023, iniciada oficialmente no dia 29 de abril, a usina tem previsão de produzir 72 milhões de litros de etanol e 44 megawatts/hora de energia elétrica a partir da queima do bagaço da cana-de-açúcar.

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