Documentário sobre vida e obra de Waldir Pinto de Carvalho será lançado segunda-feira
Matheus Berriel 25/10/2023 13:18 - Atualizado em 01/11/2023 14:19
Escritor e memorialista Waldir Pinto de Carvalho
Escritor e memorialista Waldir Pinto de Carvalho / Foto: Reprodução/Câmara Municipal
Campista da Baixada, o escritor e memorialista Waldir Pinto de Carvalho foi um grande guardião e divulgador da planície goitacá, presente em vários dos seus livros. Marcando o ano em que são comemorados os 100 anos do seu nascimento, a equipe do podcast “Elas têm história”, projeto pessoal das historiadoras Rafaela Machado e Larissa Manhães, lançará na próxima segunda-feira (30) o documentário “Se não nos trai a memória: vida e obra de Waldir Pinto de Carvalho”. O evento de apresentação do filme está marcado para as 16h, na Câmara Municipal, onde também haverá palestra e exposição sobre o homenageado.
— Preparamos esse documentário justamente para ser lançado no ano de centenário de nascimento de Waldir Pinto de Carvalho, celebrado em julho. A ideia é termos o próprio Waldir contando um pouco da sua história. No livro que dá nome ao documentário (“Se não me trai a memória”), fica muito nítido o amor dele por Campos e pela Baixada Campista — afirma Rafaela Machado, diretora do Arquivo Público Municipal, batizado com o nome de Waldir em 2011.
A importância do escritor para Campos é enfatizada por Larissa Manhães, que também integra a equipe do Arquivo Público.
— Waldir de Carvalho é um escritor dos mais simbólicos de cidade porque produziu obras literárias que são um olhar sobre Campos, que projetam a cidade, que projetam a Baixada Campista, local do seu nascimento. Ele levou o nome da cidade para outros lugares do Brasil e do mundo — destaca Larissa.
Nascido no distrito campista de Santo Amaro, em julho de 1923, Waldir Pinto de Carvalho foi alfaiate, advogado, atuou no rádio e, como escritor, se dedicou a diversos contos literários, como crônicas, poemas e romances. Entre os seus principais livros, estão “Gente que é nome de rua” (1895), “Roda dos expostos” (1994) e “Se não me trai a memória” (2011). Ele morreu em 2007, aos 84 anos. No documentário, são relatados fatos de toda a sua trajetória, com base em entrevistas de pessoas próximas, como as filhas Zedir, Zalnir e Walnize Carvalho.

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