Conheça os campeões do Troféu Passarela do Samba 2019
23/08/2019 17:32 - Atualizado em 30/08/2019 13:08
Rodrigo Silveira
A Madureira do Turf, o Castelo do Parque Aurora e o Boi Jaguar foram eleitos a melhor escola, o melhor bloco e melhor boi de samba no Troféu Passarela do Samba, prêmio extraoficial oferecido pelo site Carnaval de Campos, do professor e pesquisador Marcelo Sampaio. As três agremiações já haviam sido campeãs oficiais do Festival de Samba, tendo a Madureira e o Castelo dividido seus títulos com a Mocidade Louca e Os Psicodélicos, respectivamente. A cerimônia de premiação do Troféu Passarela do Samba acontecerá no mês de outubro, no Teatro de Bolso Procópio Ferreira, com dia e horário a serem divulgados. Confira abaixo os vencedores de todas as categorias.
Escolas de samba:
Melhor ala — “Arraiá Boi Sapatão”, do Boi Sapatão
Melhor ala de baianas — Mocidade Louca (fantasias pretas)
Melhor passista — Thairine Petrolino, da Madureira do Turf
Melhor destaque — Marcos Dias, da União da Esperança
Melhor carro alegórico — “Mistérios da Meia-Noite”, do Ururau da Lapa
Melhor puxador — Claudinho, da Mocidade Louca
Melhor bateria — Mocidade Louca, comandada pelo Mestre Orelha
Melhor comissão de frente — Madureira do Turf
Melhor casal de mestre-sala e porta-bandeira — Merrinho e Cláudia Tavares, do Ururau da Lapa
Personalidade — Laurah Pessanha, protagonista da comissão de frente da Madureira do Turf
Revelação — Wendell e Julya, casal mirim de mestre-sala e porta-bandeira da Mocidade Louca
Melhor enredo — “Saudades da minha infância no Turf”, da Madureira do Turf
Melhor samba-enredo — Mocidade Louca (composto por Maria Clara Viana e Victor Rafael)
Melhor carnavalesco — Marcello Marques, da Madureira do Turf
Melhor escola — Madureira do Turf
 
Blocos de samba:
Melhor ala — “Intolerância Religiosa”, do Castelo do Parque Aurora
Melhor ala das baianas — Bruc (primeira ala)
Melhor passista — Matheus Silva, do Castelo do Parque Aurora
Melhor destaque — Lucinda Evangelista, do Unidos do Capão (Bruc)
Melhor carro alegórico — “Morada dos deuses”, de Os Psicodélicos
Melhor puxador — Vado do Pagode, de Os Psicodélicos
Melhor bateria — Castelo do Parque Aurora, comandada pelo Mestre Mayke Dias
Melhor comissão de frente — Bruc
Melhor casal de mestre-sala e porta-bandeira — Josias Rodrigues (Jô), do Bruc, e Conceição de Maria Barreto, do Castelo do Parque Aurora
Personalidade — Geovana Almeida, presidente do Castelo do Parque Aurora
Revelação — Ala “Não Sou Diferente”, do Castelo do Parque Aurora
Melhor enredo — “Na dúvida do que é certo ou errado, respeite os dois lados”, do Castelo do Parque Aurora
Melhor samba-enredo — Os Psicodélicos (composto por Toninho Shita)
Melhor carnavalesco — Áquila Araújo, do Castelo do Parque Aurora
Melhor bloco — Castelo do Parque Aurora
 
Bois de samba:
Melhor ala — “Ala de passistas” do Boi Jaguar
Melhor ala folclórica — Boi Jaguar
Melhor passista — Matheus Silva, do Boi Jaguar
Melhor abre-alas — Boi Travolta
Melhor puxador — Ninil Rosa, do Boi Zulu
Melhor bateria — Boi Jaguar, comandada pelo Mestre Igor Telles
Confecção do boi — Boi Zulu
Pai João e Mãe Maria — Adílio e Marcos Antônio, do Boi Travolta
Personalidade — Marcelo Velasco, Pai João do Boi Jaguar
Revelação — Rayssa Victoria Crispim, rainha mirim do Boi Jaguar
Melhor tema — “Saudade”, do Boi Jaguar
Melhor samba-tema — Boi Jaguar (composto por Toninho Shita)
Melhor carnavalesco — Marcello Marques, do Boi Jaguar
Melhor boi — Boi Jaguar
 
Neste ano, o júri do Troféu Passarela do Samba foi presidido pelo jornalista Matheus Berriel, da Folha da Manhã. Os demais julgadores foram a historiadora Sylvia Paes e o poeta Ronaldo Junior, membros do Conselho Municipal de Cultura (Comcultura), o presidente da Associação de Imprensa Campista, Wellington Cordeiro, e a atriz Lúcia Talabi, ambos ex-conselheiros. Sylvia, Ronaldo, Wellington e Lúcia também fizeram parte da comissão julgadora oficial do Festival de Samba, bem como o coordenador Marcelo Sampaio.
Na cerimônia de premiação do Passarela do Samba, serão divulgados os vencedores dos troféus “No Ritmo da Folia” (destinado a uma personalidade da imprensa envolvida na cobertura do Festival de Samba), “Wallace Oliveira” (reconhecendo uma ação social de determinada agremiação) e “Joia do Carnaval” (oferecido a alguma personalidade importante na história da festa popular em Campos), além das categorias menção honrosa, honra ao mérito, homenagem especial e Grande Prêmio da Crítica, todas estas escolhidas por Marcelo Sampaio. Será entregue ainda o Troféu “Destaque Cultural do Ano”, que premia alguma personalidade não necessariamente ligada ao Carnaval.
Criado em 2005, o Troféu Passarela do Samba é inspirado no Estandarte de Ouro, do jornal carioca O Globo. Presente na agenda fixa do Mapa de Cultura do Rio de Janeiro (mapadecultura.rj.gov.br), o prêmio busca destacar o trabalho de artistas em várias categorias, independente do resultado oficial.
— Eu acho fundamental que a gente valorize os artistas da terra. Acho que o Carnaval, enquanto manifestação de cultura popular, tem que priorizar o pessoal da terra. Costumo até brincar que prefiro ir para a avenida com um terninho meu surrado do que com um smoking emprestado. Por isso que a gente criou em 2005 o Passarela do Samba. Até porque, a gente sabe muito bem que algumas vezes uma agremiação é campeã do Carnaval, mas um setor de alguma agremiação que não foi campeã teve um destaque até maior do que o setor da campeã — disse Marcelo Sampaio.

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