Começa colheita na segunda unidade do projeto Tomatec
20/09/2018 15:44 - Atualizado em 27/09/2018 18:40
Começou há 20 dias, a colheita de tomates plantados em junho na propriedade de Wagner Barbosa, no Assentamento Chê Guevara, na localidade de Marrecas, na Baixada Campista, a segunda unidade a utilizar no município o sistema de plantio Tomatec, da Embrapa Solos-RJ. O produtor comemora a retirada de mais de duas toneladas até o momento, quantidade que pode mais que duplicar nas próximas semanas, com a continuidade da colheita. O Projeto Tomatec é uma das ações dentro do programa "Campos para Além dos Royalties".
Produzidos mais de duas toneladas de tomates
Produzidos mais de duas toneladas de tomates / Supcom
— Tive alguns pequenos problemas, mas isso é normal, visto que foi o primeiro plantio. Mas conseguimos comercializar o que temos colhido e futuramente pretendemos vender para a merenda das escolas da Prefeitura, já que é um produto obtido de forma sustentável — comemora Wagner Barbosa, que espera continuar a colheita por mais dois meses.
Com qualidade superior ao produto vendido no mercado hortigranjeiro convencional, devido ao modelo sustentável de produção, os frutos do Tomatec estão sendo comercializados em unidades hospitalares da cidade e também no Ceasa de Nova Friburgo, na Região Serrana. Na primeira área de plantio, na Fazenda Santa Luzia, na localidade de Santa Cruz, a produção também já foi colhida.
O vice-presidente da Companhia de Desenvolvimento do Município de Campos (Codemca), Marcel Cardoso, que acompanha desde o início a implantação do inovador sistema de produção, comemora o bom resultado nas duas primeiras unidades, apostando que o projeto tem tudo para crescer.
— É com muita satisfação que vemos o bom resultado no segundo núcleo do projeto, e estamos otimistas também para a colheita do terceiro, em Campo de Areia. Dentro do Plano Plurianual, o prefeito Rafael Diniz já reservou recursos para que possamos ampliar o projeto em 2019, e assim faremos, com aumento das atuais áreas e criação de novas, gerando emprego e renda e reduzindo a dependência dos royalties do petróleo — destacou Marcel, ressaltando as parcerias com Emater-RJ, Embrapa e Universidade Rural do estado do Rio, que permite o bom andamento do projeto. (A.N)
 
 

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