A Folha da Manhã e seu diretor de redação, Aluysio Abreu Barbosa, receberam Moção de Aplausos na Câmara pela série de reportagens sobre a violência em Campos, especialmente em Guarus. As matérias mostram a sensação de insegurança, em um clima que se assemelha ao de uma guerra, como na Síria. Somente este ano foram 115 assassinatos no município, com a esmagadora maioria das vítimas formada por jovens, negros e da periferia: 75 foram no subdistrito de Guarus.

Autor da homenagem à Folha da Manhã, o vereador Thiago Ferrugem (PR) aponta que “A Síria é aqui”, como diz o jornal, que segue quase todos os dias alertando a população desses índices alarmantes vivenciados em Campos: “Até quando a sociedade assistirá impassível a esta guerra, sem cobrar verdadeiramente, solução por parte das autoridades? Ficará assim até que a violência atinja a Pelinca ou outra área chamada de ‘nobre’?”, questionou o vereador.

Faltando apenas dois dias para o fim da campanha nacional de vacinação contra a gripe, que chega ao fim nesta sexta, o Ministério da Saúde informou que 9,5 milhões de pessoas que fazem parte do público-alvo ainda não se vacinaram. Do total, 4,4 milhões são crianças menores de cinco anos. Por causa da baixa cobertura, o governo já havia prorrogado a campanha por mais uma semana. A meta é atingir 90% do público prioritário, que totaliza 54,4 milhões de pessoas, mas o índice de cobertura alcançado até agora foi 44,8 milhões de pessoas (80,7%).

Na cidade de Campos, os índice de pessoas vacinadas também está abaixo do esperado pela secretaria de Saúde. Até o momento, mais de 68 mil receberam a dose da vacina. No entanto, a meta da secretaria é de que sejam vacinadas 100 mil pessoas do grupo prioritário. A doença é série e pode levar a óbito, então a prevenção é fundamental.

Os profissionais de saúde de Campos passarão por capacitação para descentralização dos atendimentos na rede municipal dos casos de dengue, chikungunya e zika. O treinamento acontece amanhã, às 18h30, e a medida foi tomada devido ao surto epidêmico que a cidade enfrenta. Vale o alerta para que as pessoas redobrem atenção para contribuir também no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças.

A Lei Seca completou ontem exatos 10 anos. Ao longo de todo esse período em vigor, além de sofrer diversas modificações tornando as punições mais rígidas para os eventuais infratores, a legislação trouxe resultados positivos e conseguiu reduzir o número de óbitos decorrentes de acidentes com motoristas embriagados. Apesar disso, especialistas defendem revisões para aprimorar sua eficácia. Independente de opiniões divergentes, é válido ressaltar que a Lei Seca foi um avanço. No entanto é notório que as operações para coibir a mistura de trânsito com álcool, no interior do estado, ainda deixam a desejar.

O presidente da Câmara de São João da Barra, vereador Aluizio Siqueira (PP), solicitou ao município a implantação de cirurgias ortopédicas de alta complexidade como: coluna, quadril e joelho. O parlamentar ressaltou que sabe que se trata de uma competência do governo federal e do Estado, mas pediu para que a Prefeitura estude uma forma de realizar o serviço, pois há muitas pessoas necessitando.

A lei estadual que proibiu a entrada de pessoas com capacetes ou qualquer outra cobertura no rosto em estabelecimentos comerciais sofreu alterações. A mudança, definida pela Lei 7.991/18 que foi sancionada pelo governador Luiz Fernando Pezão, é para que a abordagem aos usuários de bonés, capuzes e gorros não seja feita de forma discriminatória ou constrangedora.