"2001: Uma Odisséia no Espaço" no Cineclube Goitacá
Jhonattan Reis 19/06/2018 18:03 - Atualizado em 20/06/2018 18:42
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Nesta quarta-feira (20) tem Ficção científica na tela do Cineclube Goitacá. O longa-metragem “2001: Uma Odisséia no Espaço” (2001: A Space Odyssey, 1968), do diretor Stanley Kubrick, será apresentado pelo advogado e publicitário Gustavo Oviedo e pelo cineasta e publicitário Felipe Fernandes. A sessão tem entrada gratuita e começa às 19h na sala 507 do edifício Medical Center, localizado na esquina das ruas Conselheiro Otaviano e Treze de Maio, no Centro de Campos.
Desde a pré-história, um misterioso monolito (pedra de grandes proporções) negro parece emitir sinais de outra civilização, interferindo no nosso planeta. Quatro milhões de anos depois, no século XXI, uma equipe de astronautas liderada pelo experiente David Bowman (Keir Dullea) e por Frank Poole (Gary Lockwood) é enviada a Júpiter. O objetivo é investigar o enigmático monolito na nave Discovery, totalmente controlada pelo computador HAL 9000.
Entretanto, no meio da viagem, a máquina HAL entra em pane e tenta assumir o controle da nave, eliminando um a um os tripulantes.
Gustavo Oviedo explicou que a apresentação conjunta se deu, além da necessidade de escolher um filme em um curto espaço de tempo, devido à necessidade de homenagear os 50 anos de lançamento da obra. Ainda segundo ele, “2001: Uma Odisséia no Espaço” revolucionou em vários aspectos a forma de se fazer cinema.
— Foi um filme que trouxe uma revolução na maneira de se trabalhar efeitos especiais, roteiro, fotografia. Ele mudou o jeito de se fazer obras daquela época para frente — disse.
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O advogado e publicitário comentou, ainda, que este é o longa-metragem mais importante de Stanley Kubrick.
— É uma das obras mais importantes da história do cinema, na verdade. Kubrick foi um dos grandes cineastas de todos os tempos e cada um dos seus longas é um marco na história. E ele, que tem outros grandes filmes, como “Laranja Mecânica” (A Clockwork Orange, 1972) e “O Iluminado” (The Shining, 1980), trabalhou diversos gêneros, como ficção científica, terror, comédia, filme de época, de guerra, e fez ótimos trabalhos em todos eles, porque sempre se preparava muito para fazer seus projetos.
De “2001: Uma Odisséia no Espaço”, Oviedo destacou, além da direção de Kubrick, a fotografia, a narração e a trilha sonora.
— A fotografia é muito bem trabalhada e, na questão da trilha, ele usou apenas música clássica, todas de (Johann) Strauss, algo muito original. Custava a pensar que você poderia combinar música clássica de muitos anos atrás com uma história que acontece no futuro. Sobre a narração, é outro ponto muito original. O filme é ótimo. Quem assiste hoje em dia, em 2018, não acredita que ele foi feito há 50 anos — falou Gustavo Oviedo.
Felipe Fernandes também ressaltou direção, fotografia e trilha sonora.
— Em relação à trilha sonora deste filme, que é muito famosa, fato interessante é que Kubrick contratou um compositor para compor a trilha, mas não gostou do resultado final. Ele, então, resolveu usar música clássica, o que caiu muito bem na obra — disse ele, que ainda destacou os efeitos especiais e lembrou que o longa é uma adaptação de livro homônimo do autor Arthur C. Clarke.

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