Resgate da história de campistas ilustres
Jhonattan Reis 25/11/2017 16:21 - Atualizado em 28/11/2017 16:43
Mediação fica por conta de Vilmar Rangel
Mediação fica por conta de Vilmar Rangel / Divulgação
Personalidades campistas serão lembradas nesta terça-feira (28), durante reunião realizada pelo Instituto Histórico e Geográfico de Campos dos Goytacazes (IHGCG) no Museu Histórico de Campos. O evento terá início às 18h e contará com as presenças da professora especialista em História do Brasil e mestre em Política Social Cléa da Paz Almeida, do bacharel em Direito Mário Arêas, do professor Raphael Barros e do bacharel em Museologia, especialista em restauração de obras de arte e mestre em Políticas Sociais Carlos Freitas, que serão os debatedores da noite. A mediação será do jornalista Vilmar Rangel. A presidente do IHGCG, Sylvia Paes, explicou que são várias as personalidades que serão lembradas.
— Entre elas, o memorialista e advogado Alberto Frederico de Moraes Lamego (autor da célebre “Terra Goitacá”, coleção de oito livros); o compositor e fundador da (escola de samba) Mocidade Louca e d’Os Psicodélicos (bloco carnavalesco), Jorge da Paz Almeida; o filósofo, escritor, tradutor e professor Álvaro Borges Pinto; o memorialista Horácio Sousa; o médico e pesquisador da história de Campos Barbosa Guerra; o almirante Luiz Felipe Saldanha Saldanha da Gama; e o advogado e memorialista Godofredo Tinoco — explicou Sylvia.
Alberto Lamego
Alberto Lamego / Divulgação
Também será lembrado o general Couto Reis, que não é campista (é nascido no Rio de Janeiro), mas teve relevância para a história da cidade, diz Sylvia.
— Este ano completam, inclusive, 190 anos do nascimento de Couto Reis. Também há várias outras personalidades que têm datas comemorativas este ano e que serão lembradas na terça. Em 2017 completam 120 anos de nascimento de Godofredo Tinoco e 100 anos de nascimento de Jorge da Paz Almeida.
A presidente do IHGCG destacou a importância da mesa redonda para a história da cidade.
— Vamos lembrar, nesta terça, desses campistas que muitas vezes não são lembrados. Em muitos casos, há nomes importantes e que apenas são lembrados por familiares e pessoas que foram mais próximas. Todos nós precisamos de alguém que nos inspire. E esses campistas são ilustres. Nesta mesa, comentaremos sobre a vida de cada um deles. É muito relevante que as pessoas saibam.
Muitos se tornaram nomes de ruas, museu e instituições em Campos. Uma das vias mais lembradas é a avenida Alberto Lamego, que começa na avenida Presidente Kennedy, no bairro Vila da Rainha, e termina na rua Dr. Felipe Uebe, no Parque California, como lembra o escritor Waldir Pinto de Carvalho no livro “Gente Que é Nome de Rua”. Também há a rua General Couto Reis, no Parque Turfe Clube, e a rua Saldanha da Gama (homenageando o almirante), no Parque Caju. Barbosa Guerra é nome de um museu localizado na rua Doutor Lacerda Sobrinho, no Centro.
— É ótimo ver essas pessoas sendo reconhecidas tendo os nomes delas associados dessa forma. Isso é memória. E a nossa memória é construída com o tempo por pessoas de diversas áreas que contribuem para isso. Então, cada um de nós é autor da história coletiva que é a história do município de Campos. Alguns dão nome a ruas, praças, escolas e logradouros, mas, de toda forma, são muitos os que contribuíram e contribuem para a construção da história local e regional.

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