Ação pela não violência à mulher
28/11/2017 10:24 - Atualizado em 28/11/2017 14:03
Em uma ano, mais em um milhão de mulheres violentadas
Em uma ano, mais em um milhão de mulheres violentadas / Supcom
Uma equipe da Superintendência Municipal de Justiça e Assistência Judiciária, com apoio Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social (SMDHS), realizou nesta ontem uma ação pelo Dia Internacional de Luta pelo Fim da Violência Contra a Mulher, celebrado no último dia 25. Uma panfletagem, realizada das 10h às 13h na Praça do Santíssimo Salvador, no Centro, teve a participação da vice-prefeita Conceição SantAnna.
Na abordagem a mulheres e homens, a entrega do panfleto era seguida de orientações sobre a necessidade de respeito. Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mais de um milhão de mulheres no Brasil são vítimas de violência doméstica a cada ano.
— Sou filho de uma mulher, casado com uma mulher, pai de uma mulher e tenho uma neta de 13 anos. Minha posição não poderia ser outra, senão a de apoiar essa causa — afirmou o professor José Augusto Cândido, de 64 anos.
No panfleto, além de dados nacionais e mundiais com números sobre a violência contra a mulher, dicas também sobre como acionar a rede de proteção à mulher no município para denunciar casos de violência.
— Essas ações ajudam a conscientizar as mulheres, muitas delas ainda temerosas em lutar pelos seus direitos — observou a balconista Leila Correa, 41 anos. “Se nos calarmos, a tendência é que essa violência cresça. Daí a importância de procurarmos nossos direitos e denunciar toda forma de violência”, acrescenta a universitária Julia Monteiro, 25 anos.
Para a superintendente de Justiça e Assistência Judiciária, Mariana Lontra Costa, mesmo com toda a rede de proteção à mulher no município, a luta contra a violência à mulher só vai avançar a partir do maior engajamento da sociedade.
— Muitas vezes a omissão da própria mulher que não denuncia um caso de violência acaba colaborando para um homicídio, por exemplo. As pessoas não devem se omitir; devemos todos adotar uma postura firme pelo respeito à mulher, à sua dignidade — ressalta Mariana. (A.N.)

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