39% dos brasileiros classificam a terceira gestão do presidente Lula (PT) como ótimo ou bom. É o que revela a pesquisa Ipec divulgada nesta terça-feira (11). Os que a classificam como regular são 30%, enquanto aqueles que avaliam como ruim ou péssimo somam 26%. Os que não sabem ou não responderam são 6%.
Em relação à pesquisa anterior, divulgada em 19 de março, a avaliação positiva de Lula oscilou dois pontos percentuais para baixo, passando de 41% para 39%. Já a reprovação oscilou dois pontos para cima, de 24% para 26%.
Nessa pesquisa, a avaliação ótima/boa da gestão de Lula é mais expressiva entre:
Os moradores da região Nordeste (55%) Aqueles que têm renda familiar de até 1 salário-mínimo (53%) Os menos escolarizados (47%) Os católicos (48%)
Por outro lado, a avaliação ruim ou péssima se destaca entre:
Os residentes na região Sul (44%) Brasileiros com renda familiar superior a 5 salários-mínimos (37%) Os evangélicos (35%) Aqueles com renda de mais de 2 a 5 salários-mínimos (33%)
54% aprovam maneira de governar O Ipec também questionou aos eleitores se eles aprovavam ou não a forma como o presidente Lula governa. Os que dizem aprovar são 54%, ante 37% que desaprovam. Aqueles que não sabem ou não responderam somam 9%.
No levantamento anterior, Lula tinha 57% de aprovação e 35% de desaprovação. A pesquisa ouviu 2 mil eleitores em 128 municípios entre os dias 1 e 5 de abril de 2023. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.
— Em relação à pesquisa anterior, divulgada em 19 de março, tanto a avaliação positiva quanto a reprovação ao terceiro mandato Lula oscilaram dentro da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, indicando estabilidade da avaliação do governo, de acordo com a opinião pública. A pesquisa Ipec divulgada nesta terça-feira também aponta que a avaliação ótima ou boa da gestão do petista é mais expressiva exatamente entre a população que constituiu a principal fatia de seu eleitorado nas eleições presidenciais de outubro passado, ou seja, entre os moradores do Nordeste, aqueles com renda familiar de até um salário mínimo, os menos escolarizados e os autodeclaradamente católicos — avaliou o geógrafo com especialização doutoral em estatística pelo IBGE William Passos.