Colégio estadual em Campos é interditado por infestação de cupins no telhado
Ingrid Silva 12/04/2024 16:03 - Atualizado em 12/04/2024 17:08
Colégio Estadual José Francisco Salles
Colégio Estadual José Francisco Salles / Reprodução
 
O Colégio Estadual José Francisco Salles, localizado no bairro IPS, em Campos, foi interditado na manhã desta sexta-feira (12) por conta de uma infestação de cupins no telhado da instituição. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Educação e também pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) de Campos. A interdição foi realizada pela Defesa Civil Municipal depois do problema ser detectado.

A Secretaria de Estado de Educação informou que já foi solicitada uma vistoria no local, prevista para acontecer na próxima segunda-feira (15), “a fim de determinar o modo mais rápido para reparo do telhado e normalização das aulas presenciais”. A Seeduc informou, ainda, que os dias letivos serão repostos a partir de planejamento pedagógico efetuado pela instituição.

“A Seeduc informa, também, que os dias letivos serão repostos a partir de planejamento pedagógico efetuado pela escola (incluindo aulas remotas) e validado pela Diretora Regional Pedagógica de abrangência, de forma a mitigar os eventuais prejuízos pedagógicos dos alunos”, finaliza a nota.

A escola, que tem 980 alunos, passou por uma vistoria técnica pela Defesa Civil Municipal. De acordo com o órgão, o laudo ainda está em fase de análise pela equipe técnica, ainda sem parecer preciso. Porém, a escola foi interditada por “não apresentar condições de uso no prédio”.
Reunião do Sepe com o Diretor Regional Administrativo no Norte Fluminense, Frederico Tavares Rangel
Reunião do Sepe com o Diretor Regional Administrativo no Norte Fluminense, Frederico Tavares Rangel / Reprodução


Em reunião com o Diretor Regional Administrativo no Norte Fluminense, Frederico Tavares Rangel, o Sepe foi informado que existe a possibilidade de que os alunos do Colégio Francisco Salles sejam instalados no Sylvio Bastos Tavares, que fica no Parque Rosário, até que a reforma do prédio seja concluída. A informação foi passada durante a reunião ainda na manhã desta sexta-feira (12).
A Seeduc informou que ainda não há qualquer decisão sobre mudança de espaço físico, mas que essa opção não foi descartada até o momento. “É necessário aguardar a vistoria dos engenheiros para definir tal ponto, bem como se o reparo poderá ser feito pela própria unidade escolar, em caráter emergencial, ou se precisará do apoio da Empresa de Obras Públicas (Emop)”. A Secretaria ressaltou que novas reuniões ocorreram ao longo do dia para chegar às decisões citadas. (I.S.)

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