Moradora é diagnosticada com Síndrome de Guillain-Barré por agravamento da chikungunya
Rafael Khenaifes 04/04/2024 10:56 - Atualizado em 04/04/2024 11:06
Casos da chikungunya aumentam em Campos
Casos da chikungunya aumentam em Campos / Foto Divulgação
De acordo com a última atualização dos dados epidemiológicos da dengue e outras arboviroses, o município registrou 207 notificações de chikungunya até o dia 2 de abril. Entre os casos registrados está o de uma paciente de Farol de São Tomé, de 53 anos, que foi diagnosticada com Síndrome de Guillain-Barré por conta de um agravamento no quadro da doença.

O diretor do Centro de Referência da Dengue (CRD), Luiz José de Souza, acompanhou o caso e deu mais detalhes. “A paciente inicialmente apresentou os sintomas de febre, mialgia e poliartrite. Alguns dias depois evoluiu para uma paralisia e dormência nas pernas, causando dificuldade em se locomover. Após isso, ela foi consultada por um neurologista, que a diagnosticou com Síndrome de Guillain-Barré. Essa síndrome apresenta os primeiros sintomas nos membros inferiores, podendo evoluir para uma paralisia diafragmática. Diante disso, ela foi encaminhada para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital dos Plantadores de Cana (HPC) e ficou internada durante uma semana, passando por terapia com imunoglobulina durante cinco dias, além de fisioterapia”, disse Luiz José.

O médico falou sobre o tratamento da doença, pontuando que a Síndrome de Guillain-Barré é uma doença neurológica, sendo importante o seu tratamento precoce. “A imunoglobulina, que é utilizada no tratamento, é fornecida pelo Estado por meio de solicitação e vem do Rio de Janeiro, porém, foi disponibilizada pelo Departamento Municipal de Farmácia da Secretaria de Saúde e, com isso, acelerou o processo de recuperação da paciente”, informou.

Amanda Alves, nora da paciente, atualizou seu estado de saúde. “Ela obteve alta nessa terça-feira (2), após 15 dias internada. Porém, ainda não consegue se locomover, mas já movimenta bem os membros e vai continuar com a fisioterapia e os remédios receitados pelo médico. Ela não tem nenhuma comorbidade e sempre foi muito ativa”, disse Amanda.
Com informações da Prefeitura de Campos

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