Campos recebe 160.400 seringas e agulhas para vacinação contra a Covid-19
16/01/2021 17:33 - Atualizado em 16/01/2021 17:46
Entrega de seringas e agulhas em Campos
Entrega de seringas e agulhas em Campos / Divulgação/PMCG
Foram entregues neste sábado (16) as 160.400 seringas e vacinas enviadas pelo Governo do Estado para a aplicação da vacina contra o novo coronavírus em Campos. O anúncio do recebimento foi feito nesta tarde pelo prefeito Wladimir Garotinho (PSD), em vídeo gravado no Centro Municipal de Saúde, no Centro, e publicado nas redes sociais, e o planejamento é de que a vacinação comece a partir da liberação de doses e do calendário pelo Ministério da Saúde.
— Queria agradecer ao governador Cláudio Castro, porque Campos é uma das primeiras cidades a receber essa doação de seringas e agulhas feita pelo governador do Estado do Rio de Janeiro. E também, muito em breve, estaremos recebendo a vacina em si, para organizar toda a nossa logística aqui e ajudar o nosso povo, vacinar o nosso povo, para que a gente tenha liberdade novamente — disse Wladimir.
A escolta do transporte das seringas e vacinas foi feita pela Polícia Militar, que emitiu uma nota nesta tarde. “A Polícia Militar trabalha na prevenção, nas medidas sanitárias, e hoje é responsável pela escolta dos veículos que estão transportando esses insumos, que foram destinados a Campos dos Goytacazes e região, para serem utilizados na vacinação. Foi realizado uma análise estratégica para que esses insumos fossem escoltados com total segurança pelos nossos guerreiros do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM). O 8º BPM tem orgulho de poder fazer parte desta conquista”, diz a nota.
Na última quarta-feira (13), a subsecretaria de Vigilância em Saúde encaminhou aos secretários municipais de Saúde um ofício recomendando que as seringas sejam de uso exclusivo da campanha de vacinação contra Covid-19. O material corresponde ao mesmo número de doses que serão necessárias para imunizar a população que se encaixa nas quatro fases iniciais da vacinação. A primeira fase prioriza os trabalhadores da saúde, a população idosa a partir de 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (asilos e instituições psiquiátricas) e população indígena.  A segunda fase inclui pessoas de 60 a 74 anos. A terceira prevê a vacinação de pessoas com comorbidades e, por isso, maior risco de agravamento da doença (como portadores de doenças renais crônicas e cardiovasculares). E a quarta abrangerá professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade.

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