O novo secretário estadual de Saúde do Rio, Alex Bousquet, disse há pouco, em coletiva, que dois hospitais de campanha, o nosso de Campos e o de Casimiro de Abreu, serão fechados, antes mesmo de terem sido abertos.
A informação foi divulgada aqui, pelo jornalista Ruben Berta, do Blog do Berta, o mesmo que iniciou a revelação dos casos escândalos de superfaturamento dos hospitais de campanha.
A Band News FM do Rio também confirmou aqui a informação, complementando que o secretário afirmou que a ideia é fechar acordos com hospitais da rede particular para atender os pacientes do interior do estado.
Segundo Alex Bousquet, as unidades de Nova Iguaçu, Duque de Caxias e Nova Friburgo serão inaugurados e usados como uma espécie de retaguarda para uma possível segunda onda da doença. Campos ficou de fora, tanto da primeira, quanto da possível segunda onda.
A secretaria de Estado de Saúde confirmou, em nota, que não vai concluir o Hospital de Campanha de Campos.
“A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informa que, após os seus técnicos analisarem a curva decrescente por busca de leitos de COVID-19 no Estado do Rio de Janeiro, a SES optou em não mais concluir o hospital de campanha de Campos. A SES informa ainda que vai pactuar, caso haja demanda, a utilização de leitos em unidades particulares nesse município para ofertar à população.
A SES reforça que os hospitais de campanha de Nova Iguaçu, Duque de Caxias e Nova Friburgo serão concluídos e usados como leitos de retaguarda caso ocorra uma segunda onda da doença. Ao todo, o estado disponibilizará 900 leitos nestas unidades para atendimento de pacientes com coronavírus”.
