Combate ao trabalho infantil em seminário
13/06/2019 20:03 - Atualizado em 18/06/2019 13:31
Seminário de Combate ao Trabalho Infantil
Seminário de Combate ao Trabalho Infantil / Divulgação - Supcom Campos
O secretário de Desenvolvimento Humano e Social de Campos, Marcão Gomes, abriu a programação do VI Seminário de Combate ao Trabalho Infantil, nesta quinta-feira (13), na sede da Prefeitura. O evento marca o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, lembrado em 12 de junho. Além disso, técnicos da secretaria promoveram ação de conscientização com distribuição de panfletos na Pelinca, praça do Santíssimo Salvador e rodoviária Roberto Silveira, onde há intenso fluxo de pessoas.
A mesa foi composta pela diretora do Departamento de Proteção Social Especial, Elma Coelho; gerente da Alta Complexidade, Anne Caroline Cardoso; gerente de Média Complexidade, Fabiana Teixeira; e coordenadora do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), Bianca Firmino. Também estiveram presentes os vereadores Paulo Cesar, Genásio e Joilza Rangel.
O evento, que abordou o tema “Criança não deve trabalhar, infância é pra sonhar”, foi aberto ao público e contou com participação de pedagogos, assistentes sociais, psicólogos, educadores e diversos outros profissionais que atuam nos equipamentos da secretaria. Servidores do Programa Ronda Escolar da Guarda Civil e da Educação também compareceram.
Marcão lembrou que cada profissional deve ser um agente conscientizador na sociedade, contribuindo, assim, para diminuir as desigualdades. “Não podemos nos conformar com o ditado que diz ‘é melhor trabalhar do que roubar’. Não queremos nem uma situação nem outra. Estando nas ruas, essas crianças estão mais expostas à violência, têm maior prejuízo intelectual e estarão em desigualdade também quando precisarem entrar no mercado de trabalho formal. Há cerca de 2 milhões e meio de crianças nas ruas, segundo os estudos, trabalhando de forma irregular. Quando virem uma criança no sinal, ao invés de darem esmolas, acionem e encaminhem para nossos equipamentos de atendimento, para garantirmos o acolhimento e acompanhamento”, pediu Marcão. (A.N.)

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