Royalties: verba registra queda
Arnaldo Neto 25/03/2019 21:15 - Atualizado em 29/03/2019 17:00
Os municípios produtores de petróleo recebem, nesta terça-feira (26), o repasse de royalties referente à produção de janeiro com queda em comparação com os valores pagos no mês passado e no mesmo período de 2018. A baixa já era esperada devido a paralisações de plataformas para manutenção.
Campos recebe neste mês R$ 33.022.622,59, valor 1,9% inferior ao do repasse de fevereiro (R$ 33.662.552) e quase 11% menor que o depósito de março de 2018 (R$ 36.988.723).
Para São João da Barra serão depositados nesta terça R$ 8.886.726,59, que representa uma queda de 1,3% em relação a fevereiro. Em março de 2018, o repasse foi de R$ 8.847.952.
Município da região que recebe os maiores repasses de royalties, Macaé terá R$ 44.905.020,16 depositados neste mês. O valor é 2,5% menor que o repassado em fevereiro (R$ 46.043.633) e 2,5% menor que o depósito de março de 2018 (R$ 46.079.222).
Rio das Ostras ficou com R$ 11.023.793,49. Para Quissamã, R$ 7.777 503,23, enquanto que coube a Carapebus R$ 3.194.429,31.
Maricá e Niterói, os municípios mais recentemente incorporados como produtores continuam no topo das cotas mais elevadas. Os maricaenses ficaram com R$ 43.670,643,75. Já a ex-capital do Estado viu entrar em seus cofres R$ 36.902.135,97.
Segundo o superintendente de Petróleo e Tecnologia de São João da Barra, Wellington Abreu, a queda era aguardada e deve se repetir no próximo mês.
— A queda era prevista devido à variação de produção obtida em janeiro em virtude de manutenção nas plataformas P-74, FPSO Cidade de Mangaratiba e FPSO Cidade de São Paulo, localizadas, respectivamente, nos campos de Búzios, Lula (área de Iracema Sul) e Sapinhoá, no pré-sal da Bacia de Santos. Foram paralisadas também as operações nas plataformas FPSO Cidade de Niterói, localizada no campo de Marlim Leste, e P-58, no Parque das Baleias, ambas na Bacia de Campos. Para o mês de abril deve ocorrer mais uma pequena queda, assim como a Participação Especial em maio — analisou Wellington Abreu.

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