Tempestade deixa seis mortos na cidade do Rio
07/02/2019 09:19 - Atualizado em 13/02/2019 17:26
Reprodução - TV Globo
Seis pessoas morreram e uma está desaparecida depois da tempestade da noite dessa quarta-feira (6), no Grande Rio. A forte chuva acompanhada de ventania causou apagões, derrubou árvores, alagou vias e fechou a avenida Niemeyer, onde um trecho da ciclovia desabou e um ônibus está soterrado.
O motorista do ônibus conseguiu sair do veículo e teve escoriações. Ele afirmou que outras duas pessoas estariam no veículo. Uma delas foi encontrada com vida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. A segunda ainda é procurada. Houve quedas de barreiras em vários pontos — a ciclovia caiu perto de São Conrado e o ônibus foi atingido quase no extremo oposto.
O prefeito Marcelo Crivella confirmou que a situação mais crítica é na Niemeyer. “Vai demorar mais de um dia inteiro para normalizar”, disse.
Previsão para esta quinta
As chances de tempestade aumentam na parte da tarde desta quinta-feira, por causa de áreas de instabilidade associadas a um sistema de baixa pressão.
Por causa do solo encharcado, as chances de novos deslizamentos aumentam na Costa Verde e na Região Metropolitana. Além disso, pode haver novos pontos de alagamento.
A temperatura máxima prevista é de 28°C na Região Metropolitana. O mar continua agitado, com ondas de pelo menos um metro.
Morte em Guaratiba
Mãe e filho morreram quando a casa da família desabou em Barra de Guaratiba, no fim da noite de quarta-feira. Isabel Martins da Paes, 56 anos, e Mauro Ribeiro da Paes, 32, foram soterrados quando a lama desceu pela encosta onde o imóvel ficava, na Estrada da Vendinha.
Aureo da Paes, marido de Isabel, e Arthur Ribeiro da Paes, irmão de Mauro, ficaram feridos.
Falta de luz
Segundo a Light, houve falta de energia principalmente em trechos da Zona Oeste, como Jacarepaguá, Barra da Tijuca, Recreio e Campo Grande, e na Zona Norte, como na Tijuca, Méier e Grajaú.
Segundo a concessionária, ventos muito fortes provocam queda de objetos sobre a rede, galhos de árvores e árvores inteiras, dificultando os reparos.
“A Light aumentou em cerca de 40% o número de pessoas em campo, chegando a mais de 2.000 profissionais preparados para todo tipo de atendimento”, informou em nota a companhia.
Fonte: G1

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