O presidente Michel Temer está fazendo qualquer negócio para manter-se no cargo. Para ter o voto de um ou dois deputados do Rio, caso do de Pedro Paulo (PMDB-RJ), vai liberar R$ 13 milhões para os desfiles das escolas de samba cariocas. A verba corresponde aos 50% do subsídio cortado pelo prefeito Marcelo Crivella.

 Em tempo de crise, Temer comete um desperdício. As escolas de samba ganham dinheiro de tudo que é lado. A grana entra da venda de fantasias à negociação de enredos, passando pelo recebimento de uma fortuna da TV, paga pela transmissão.

 Se o dinheiro está sobrando nos cofres do Palácio do Planalto que seja aplicado na Segurança Pública. Aliado de Temer, o governador Pezão luta para pagar salários enquanto os índices de violência atingem patamares inimagináveis em todo o RJ.

 No Rio, PMs estão sendo mortos e o efetivo policial está sem receber o 13º salário de 2016 e sem horas extras por trabalho fora do regime de serviço. Há falta de coletes, armas e munição, além de ser comum faltar gasolina para os veículos.